Associações exigem auditoria independente
Onze associações provinciais exigiram na quarta-feira uma auditoria externa ao relatório e contas do exercício de 2017 da Federação Angolana de Futebol (FAF), durante a Assembleia-geral ordinária, realizada no Centro de Conferências Royal Plaza Hotel, em Luanda. Trata-se das APF's do Bengo, Cabinda, Cunene, Cuanza-Sul, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda-Sul, Malanje, Moxico e Uíge.
O relatório e contas foi aprovado com recomendações dos filiados à direcção da FAF, para apresentá-lo no próximo encontro com um parecer de uma auditoria independente.
Durante a reunião, as associações aprovaram, também com emendas, o orçamento para 2018, apontado para 550 milhões de kwanzas foi reajustado pelo Ministério da Juventude e Desporto, no valor de 25 milhões.
Desistência do CAN
Os Palancas Negras podem desistir da disputa da campanha de apuramento para a fase final da 32ª edição da Taça de África das Nações (CAN), a ter lugar de 7 a 30 de Junho de 2019, nos Camarões, por dificuldades financeiras da Federação Angolana de Futebol (FAF).
A informação foi avançada pelo presidente da FAF, Artur Almeida e Silva, quarta-feira à noite, em Luanda, após a realização da Assembleiageral ordinária, para anunciar a falta de dinheiro para a preparação, deslocações e prémios da Selecção Nacional de Honras de Futebol.
“Corremos o risco de desistir das eliminatórias do CAN, porque não temos verbas. Vamos fazer uma reestruturação das participações nas competições internacionais”, destacou o presidente da FAF aos jornalistas.
Questionado sobre a preparação para o jogo com Botswana, no próximo dia 9 de Setembro, no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda, referente à segunda jornada do Grupo I da campanha de apuramento para o CAN, Artur Almeida e Silva reconheceu que existe algum aperto financeiros.
“Estamos a preparar com imensas dificuldades. Temos dificuldades. Não temos dinheiro até agora”, disse triste.