Polícia está com défice de viaturas operativas
A Polícia Nacional tem défice de viaturas para missões operativas em algumas províncias do país, uma realidade que limita a intervenção dos efectivos, declarou, ontem, na cidade do Uíge, o segundo comandante-geral.
O comissário-chefe Paulo de Almeida, que termina hoje uma visita de dois dias ao Uíge, disse que a província é uma das localidades com “um grande défice de meios de transporte para as missões operativas”.
O défice de viaturas na Polícia deve-se ao facto de muitas estarem fora de serviço por avaria, um problema, na visão de Paulo de Almeida, que faz com que a intervenção da corporação em várias localidades não seja feita de forma célere.
“Estamos a fazer esforços e a fazer do impossível o possível”, acentuou o comissário-chefe Paulo de Almeida, que disse ter também notado, na província do Uíge, um reduzido número de efectivos nas zonas rurais.
O segundo-comandante-geral da Polícia Nacional sublinhou que as dificuldades financeiras que o país atravessa impedem o recrutamento de novos efectivos.
“Sabemos que o crescimento da corporação depende da capacidade financeira do país e o aumento de pessoal pressupõe mais verbas e investimentos em equipamentos”, disse Paulo de Almeida, para quem Angola não está actualmente à altura de satisfazer essas necessidades.
A Polícia Nacional, adiantou, vai trabalhar com o número de efectivos que tem para garantir a tranquilidade e a ordem públicas.
Sobre a situação operativa na província do Uíge, Paulo de Almeida manifestou-se satisfeito por ter diminuído consideravelmente o índice de criminalidade e elogiou o trabalho dos efectivos.