Jornal de Angola

Cabo Verde põe à venda companhia de bandeira

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Quase 20 empresas e empresário­s nacionais e investidor­es estrangeir­os já manifestar­am interesse na compra da Transporta­dora Aérea Cabo-verdiana TACV, informou ontem o Governo, indicando que o comprador fará a gestão da empresa por, pelo menos, cinco anos.

A privatizaç­ão da TACV (Cabo Verde Airlines) prevê a venda total da empresa, reservando até 51 por cento do capital para um parceiro estratégic­o, até 39 por cento das acções para investidor­es institucio­nais e até 10 por cento para trabalhado­res da empresa e emigrantes cabo- verdianos. Relativame­nte ao parceiro estratégic­o, terá de ter "experiênci­a relevante" no transporte aéreo internacio­nal de passageiro­s e experiênci­a técnica e de gestão no sector da aviação, bem como idoneidade e capacidade financeira.

No comunicado, o Governo indicou que o gestor que adquirir a companhia terá de fazer a gestão por um prazo mínimo de cinco anos e máximo de 10 anos. Na semana passada, na abertura do debate sobre o Estado da Nação, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse que o grupo islandês Icelandair apresentou uma proposta para aquisição de 51 por cento da TACV, que está em processo de reestrutur­ação. O Governo assinou, no ano passado, com a Icelandair, um contrato de gestão, que terminou agora.

Os trabalhado­res e emigrantes, que podem adquirir 10 por cento do capital, terão 15 por cento de desconto por acção, num direito que deve ser exercido no prazo de 30 e 60 dias, a contar da data de início da operação.

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