MPLA analisa transição na liderança do partido
O Bureau Político do MPLA apreciou ontem, em Luanda, na sexta reunião ordinária, o processo de transição política na liderança do partido, com base no anteprojecto de informação do Comité Central ao 6º Congresso Extraordinário, que decorre em Luanda, a 8 de Setembro.
Orientada pelo presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, ladeado pelo vicepresidente do partido, João Lourenço, e pelo secretáriogeral, Paulo Kassoma, a reunião enalteceu o trabalho em curso para a realização, com êxito, do conclave, reflectido na informação de progresso sobre a preparação do 6º Congresso Extraordinário.
Segundo o comunicado distribuído à imprensa, o BP do MPLA destacou a realização de acções ligadas à divulgação da convocatória do congresso, produção dos principais documentos, criação das condições logísticas e a concepção da respectiva campanha de marketing.
Ainda sobre o 6º Congresso Extraordinário, cujos delegados serão os mesmos do 7º Congresso Ordinário, que decorreu de 17 a 20 de Agosto de 2016, em Luanda, o Bureau Político do MPLA apreciou a lista de convidados e o orçamento a mobilizar para o evento.
O Bureau Político saudou o processo de consulta pública sobre os projectos de lei que vão suportar a implementação das autarquias, previstas para 2020, tendo sublinhado que o exercício inclusivo permitiu dar a oportunidade aos cidadãos de opinarem sobre um assunto de importância nacional.
O órgão de direcção do MPLA apreciou também o Anteprojecto de Programa de homenagem, que visa enaltecer os feitos do presidente José Eduardo dos Santos como “arquitecto da paz e da Unidade Nacional em Angola”, tendoo considerado merecedor de tal honra, “por tudo o que fez por Angola e pelos angolanos”.
A agenda de trabalho para a 4ª sessão extraordinária do Comité Central, a decorrer no dia 16 de Agosto deste ano, no Complexo Turístico “Futungo 2”, em Luanda, foi igualmente aprovada pelos membros do Bureau Político, que manifestaram preocupação face ao surto de cólera que ocorre em algumas zonas do país.
Exortaram à necessidade de esforços multissectoriais para a erradicação deste mal, passível de causar dor e luto nas famílias.