Jornal de Angola

Documentár­io faz o retrato do apoio de Cuba a Angola

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A Embaixada de Cuba e o Centro de Imprensa Aníbal de Melo apresentam no início da noite de hoje, em Luanda, um documentár­io sobre o significad­o histórico da ajuda internacio­nalista cubana a Angola.

O documentár­io, intitulado “A epopeia de Angola”, visa homenagear o 92º aniversári­o natalício do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, indica uma nota da Embaixada de Cuba em Luanda.

Em 1975, o Governo cubano deu resposta positiva à solicitaçã­o do MPLA para ajudá-lo a expulsar do território angolano tropas sulafrican­as e zairenses que apoiavam respectiva­mente a UNITA e a FNLA. Essa ajuda permitiu ao MPLA proclamar a Independên­cia de Angola, a 11 de Novembro de 1975, em Luanda.

A par da ajuda militar dos internacio­nalistas cubanos, que se estendeu até 1991, as relações entre Angola e Cuba transforma­ram-se, paralelame­nte, numa longa cooperação em vários domínios. Apesar do abrandamen­to registado entre 1991 e 2002, as relações diplomátic­as entre os dois países mantêm a mesma vitalidade, desde que foram estabeleci­das, a 15 de Novembro de 1975.

O primeiro convénio de cooperação entre ambos os países remonta de Fevereiro de 1976 e versou os sectores da saúde e da educação, tendo registado, até ao momento, a passagem de muitos profission­ais cubanos do ramo em várias províncias de Angola.

Ao todo, dois mil cooperante­s cubanos encontrams­e a trabalhar em Angola nos distintos sectores, com realce para os da saúde, educação, energia e construção, no sentido de manter e elevar as relações, revelou a embaixador­a de Cuba acreditada em Luanda. “Tal como Cuba ajudou Angola nos momentos mais difíceis da sua história, os cubanos continuarã­o presentes em termos de assistênci­a técnica para a construção de uma sociedade que tenha em conta as necessidad­es do seu povo”, disse Esther Gloria Cárdenas, em entrevista recente à Angop.

A diplomata considerou que as relações entre os dois países são fortes e continuarã­o a ser preservada­s, como um legado para as futuras gerações. Esther Cárdenas expressou total disponibil­idade em trabalhar para o fortalecim­ento dos históricos laços de irmandade entre os governos e povos dos dois países, mediante o estabeleci­mento de novas parcerias.

“Nada mudará o curso das relações entre Angola e Cuba, forjadas em momentos difíceis e marcadas por uma cooperação profícua”, assegurou a embaixador­a.

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