Grupo de países pede investigação a ataque contra Nicolás Maduro
O Grupo de Lima, que junta 13 países maioritariamente da América latina e central, lançou no sábado um “apelo urgente” para que “seja conduzida uma investigação independente, exaustiva e transparente” ao incidente de 4 de Agosto último contra o Presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Num comunicado divulgado pelo grupo, que junta Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru, apela-se a uma investigação “com o objectivo de esclarecer os factos de maneira imparcial, com absoluto respeito pelo Estado de direito e pelos direitos humanos”.
A Colômbia tem estado no centro das acusações do Governo venezuelano. Poucos dias após os acontecimentos, a Venezuela emitiu um comunicado em que responsabilizava o Governo de Bogotá por qualquer “nova agressão” contra Maduro.
O comunicado foi divulgado depois do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ter acusado directamente o seu homólogo colombiano, Juan Manuel Santos, de envolvimento no ataque, acusações que as autoridades de Bogotá rejeitaram.
Apelo semelhante ao lançado sábado pelo Grupo de Lima já havia sido feito pela União Europeia na última semana, depois de em 4 de Agosto duas explosões, que as autoridades de Caracas dizem ter sido provocadas por dois 'drones', terem obrigado o Presidente venezuelano a abandonar rapidamente uma cerimónia de celebração do 81º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
A cerimónia, que decorria na Avenida Bolívar de Caracas, estava a ser transmitida em simultâneo pelas rádios e televisões venezuelanas e no momento em que Nicolás Maduro anunciou que tinha chegado a hora da recuperação económica ouviu-se uma das explosões. Sete militares ficaram feridos nas explosões.
As autoridades venezuelanas identificaram até à data 25 indivíduos suspeitos de envolvimento no ataque. Manigault-Newman lança amanhã livro sobre Trump