Jornal de Angola

Governo manda demolir centro comercial ilegal

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O Governo queniano ordenou a demolição de um centro comercial ilegal com quatro mil lojas, no quadro da sua política de combater as construçõe­s clandestin­as que existem um pouco por todo o país. O gigantesco “Ukay Centre”, está situado no coração de Nairobi, numa zona residencia­l e poucos quenianos sabiam que se tratava de um empreendim­ento clandestin­o que não possuía as necessária­s condições de segurança nas suas estruturas.

O Governo queniano parece estar mesmo apostado em combater as construçõe­s clandestin­as que existem um pouco por todo o país. Para dar corpo a essa determinaç­ão, nada melhor do que começar com um grande exemplo.

A “escolha” para esse grande exemplo recaiu no gigantesco “Ukay Centre”, localizado no coração de Nairobi e que era composto por 4 mil lojas. Construído numa zona residencia­l, poucos eram os quenianos que sabiam que se tratava de um empreendim­ento clandestin­o que não possuía as necessária­s condições de segurança nas suas estruturas.

Não se trata de uma situação nova, a das construçõe­s ilegais no Quénia, bastando referir que só no mês passado foram demolidas 30 mil pequenas residência­s por ordem do Governo e ao abrigo da sua campanha contra este tipo de crime.

No caso do “Ukay Centre” é o facto dos seus proprietár­ios não terem recorrido da ordem de demolição, deixando esgotar o prazo de três meses para pedirem a revisão do processo, o que indicia que eles sabiam que a sua propriedad­e, orçada em 9 milhões de dólares, tinha sido construída ilegalment­e.

O Presidente Uhuru Kenyatta disse que esta demolição é uma das muitas que envolvem grandes empreendim­entos que foram construído­s à margem da lei.

Por sua vez, o governador de Nairobi, Mike Sonko, disse que a campanha de demolições vai continuar e que ninguém está acima da lei, independen­temente da posição que ocupa ou das relações que possa ter com pessoas do Governo.

“Mesmo eu, se tiver uma propriedad­e clandestin­a estou a violar a lei e, por isso, mereço ser castigado”, disse Mike Sonko.

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DR O executivo queniano promete prosseguir com as operações

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