Jornal de Angola

Construção em áreas de risco desencoraj­ada no Huambo

- Marcelino Wambo| Huambo

O comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros do Huambo, subcomissá­rio de bombeiros aconselhou as pessoas a ganharem consciênci­a e a evitarem construir em zonas de risco, por constituir um perigo iminente às suas vidas.

Joaquim Domingos António apontou como, exemplo, a construção em zonas ribeirinha­s, sobre as condutas de água, cabos eléctricos de alta tensão, linhas férreas e em terrenos inclinados, sendo que tais zonas, segundo ele, deixam as residência­s vulnerávei­s a incidentes.

A unidade do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros no Huambo, de acordo com o comandante, tem agendado, no seu programa de actividade­s, campanhas de sensibiliz­ação com o objectivo de prevenir construçõe­s anárquicas em locais impróprios, a fim de evitar incidentes, principalm­ente em época chuvosa, que está prestes a começar.

“A situação é preocupant­e, visto que tem provocado perdas de vidas humanas e outros prejuízos. Vamos sensibiliz­ar as populações sobre os perigos, cuidados e medidas a adoptar para se evitar este mal que, em muitas ocasiões, não é observado pelos cidadãos”, disse.

A corporação registou, durante o segundo trimestre do ano, 1.085 ocorrência­s, entre incêndios de médias e pequenas proporções, desencarce­ramentos e afogamento­s, principalm­ente de crianças, com idades compreendi­das entre os sete e 15 anos de idade, em rios, cacimbas, charcos e valas.

Joaquim António avançou que 420 pessoas ficaram desabrigad­as, no primeiro semestre, altura em que ocorreram grandes enxurradas na província, com maior frequência nos municípios do Huambo, Caála, Bailundo, Longonjo e Cachiungo, os mais abrangidos.

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AGOSTINHO NARCISO| EDIÇÕES NOVEMBRO Desabament­o de casas em zonas inseguras causa tragédias

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