Construção em áreas de risco desencorajada no Huambo
O comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros do Huambo, subcomissário de bombeiros aconselhou as pessoas a ganharem consciência e a evitarem construir em zonas de risco, por constituir um perigo iminente às suas vidas.
Joaquim Domingos António apontou como, exemplo, a construção em zonas ribeirinhas, sobre as condutas de água, cabos eléctricos de alta tensão, linhas férreas e em terrenos inclinados, sendo que tais zonas, segundo ele, deixam as residências vulneráveis a incidentes.
A unidade do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros no Huambo, de acordo com o comandante, tem agendado, no seu programa de actividades, campanhas de sensibilização com o objectivo de prevenir construções anárquicas em locais impróprios, a fim de evitar incidentes, principalmente em época chuvosa, que está prestes a começar.
“A situação é preocupante, visto que tem provocado perdas de vidas humanas e outros prejuízos. Vamos sensibilizar as populações sobre os perigos, cuidados e medidas a adoptar para se evitar este mal que, em muitas ocasiões, não é observado pelos cidadãos”, disse.
A corporação registou, durante o segundo trimestre do ano, 1.085 ocorrências, entre incêndios de médias e pequenas proporções, desencarceramentos e afogamentos, principalmente de crianças, com idades compreendidas entre os sete e 15 anos de idade, em rios, cacimbas, charcos e valas.
Joaquim António avançou que 420 pessoas ficaram desabrigadas, no primeiro semestre, altura em que ocorreram grandes enxurradas na província, com maior frequência nos municípios do Huambo, Caála, Bailundo, Longonjo e Cachiungo, os mais abrangidos.