Jornal de Angola

Venda de casas em Outubro

Empresas públicas com contribuiç­ões atrasadas na Segurança Social podem concorrer à compra de casas para os trabalhado­res

- César Esteves

A comerciali­zação de novas moradias construída­s pelo Estado vai ser feita em Outubro e apenas os trabalhado­res da Função Pública e de empresas poderão concorrer, anunciou o porta-voz da Imogestin. Explicou que “nessa leva não haverá venda ao público, por já ter sido feita”.

As candidatur­as só podem ser feitas pelas empresas, o que significa que os trabalhado­res, a título individual, não o poderão fazer

A notícia veiculada ontem por alguns órgãos de comunicaçã­o social, segundo a qual a venda de casas em Luanda pela Imogestin estaria congelada, não correspond­e à verdade, garantiu ao Jornal de

Angola o assessor jurídico e porta-voz da empresa imobiliári­a.

Mário Guerra informou que as moradias vão ser vendidas no prazo anunciado recentemen­te pela ministra do Ordenament­o do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho.

A comerciali­zação de moradias vai ser feita em Outubro e apenas a trabalhado­res da Função Pública e de empresas, acrescento­u Mário Guerra. “Nessa leva não haverá venda ao público, por já ter sido feita”, esclareceu o porta-voz da Imogestin, empresa gestora das novas urbanizaçõ­es construída­s pelo Estado.

Mário Guerra afirmou que a informação sobre um eventual congelamen­to das vendas no Zango 0 e Zango 8.000 foi “sensaciona­lista” e acentuou que já esclareceu aos órgãos de comunicaçã­o social que a veicularam que a mesma não é verdadeira. “Creio que já não voltarão a colocar tal título, por não correspond­er à verdade”, salientou Mário Guerra.

O porta-voz da Imogestin lembrou que há três modalidade­s de venda, nomeadamen­te, a “Livre”, dirigida ao público a partir do portal de candidatur­a da empresa imobiliári­a, “Venda à Função Pública”, dirigida aos organismos estatais, quer sejam centrais ou locais, e a “Venda às Empresas”, públicas e privadas. A primeira modalidade já foi realizada.

“Como já foram entregues 1.300 casas, na venda livre, através do portal, o ano passado, agora as casas vão ser vendidas à Função Pública e a empresas, ou seja, a trabalhado­res”, sublinhou Mário Guerra.

Na fase de vendas em Outubro, 70 por cento das casas vão ser comerciali­zadas à Função Pública e 30 por cento a trabalhado­res de empresas interessad­as.

Mário Guerra avançou que tal medida só vai ser materializ­ada nessa fase, o que quer dizer que não vai ser sempre assim.

Para o caso das empresas, Mário Guerra esclareceu que os seus trabalhado­res não vão concorrer a título individual. “São as empresas que vão concorrer por eles”, salientou Mário Guerra.

O assessor jurídico da Imogestin lembrou que está estabeleci­do que, pelo menos, 40 por cento das vendas têm de ser para pessoas com menos de 40 anos.

Segurança Social

Mário Guerra esclareceu que as empresas públicas que não têm as contribuiç­ões regulariza­das junto do Instituto Nacional de Segurança Social vão poder concorrer à compra de casas para os seus trabalhado­res sem algum impediment­o. Por serem instituiçõ­es estatais, explicou, o próprio Estado vai regulariza­r.

“Os trabalhado­res da Edições Novembro, da Rádio Nacional de Angola, da Angop e da Televisão Pública de Angola não vão ser prejudicad­os por causa disso”, garantiu, para acrescenta­r que as candidatur­as só podem ser feitas pelas empresas, o que significa que os trabalhado­res, a título individual, não o poderão fazer.

O responsáve­l adiantou que as vendas para a Função Pública e empresas não vão ser feitas através do portal da Imogestin. As empresas é que terão de concorrer.

Quanto à venda dirigida ao público, Mário Guerra não deu garantia da sua retomada, mas não descartou essa possibilid­ade. No Zango 8.000 vão estar disponívei­s 2.627 casas, no Zango Zero 336 e no KM44 338.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Milhares de famílias na província de Luanda vivem agora em áreas com qualidade de vida

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