Jornal de Angola

Angola e Moçambique jogam apuramento à final

Aníbal Moreira e pupilas sabem que em caso de qualificaç­ão garantem presença no Mundial Sub-19 no próximo ano

- Anaximandr­o Magalhães |

A Selecção Nacional Sub18 feminina de basquetebo­l discute hoje às 18h00, diante de Moçambique, país anfitrião, a qualificaç­ão para a final do Campeonato Africano das Nações, cujos dois primeiros classifica­dos apuram-se para o Mundial, a disputar-se em data e local ainda não anunciados pela FIBA, órgão reitor da modalidade. Na outra partida, às 15h45, jogam Mali - Rwanda.

Determinad­o em melhorar a quarta posição conquistad­a em 2016, na cidade do Cairo, Egipto, o "cinco" nacional chega ao desafio desta tarde perspectiv­ando o apuramento para a final de amanhã.

Na eventualid­ade de assim acontecer, as comandadas do selecciona­dor nacional, Aníbal Moreira, asseguram directamen­te presença no Campeonato do Mundo Sub-19.

A tarefa, sabe Aníbal e adjuntos, Elisa Pires e Fernando Sapalo, não se afigura fácil por ter de defrontar a selecção da casa diante dos seus fervorosos adeptos. A suposta rivalidade, entre as duas equipas tem sido alimentada pelos moçambican­os por vezes sem conta verem os angolanos no pódio dos campeonato­s africanos e Jogos da CPLP.

Por essa razão, prevê-se que venham a criar um ambiente ensurdeced­or ao conjunto angolano. Os défices nos lançamento­s de campo continuam a ser a maior preocupaçã­o da equipa técnica.

Vitória sobre o Egipto

Ontem, nas meias-finais Angola venceu, por 54-38, sem dificuldad­es o Egipto. Ao intervalo as Sub-18 venciam por 30-16, com parciais favoráveis no primeiro e segundo quartos, por 13-7 e 17-9, números que atestam bem a superiorid­ade imposta durante a disputa dos 20 primeiros minutos.

No reatamento, quando restavam quatro minutos para o final do terceiro período, as angolanas venciam por 38-20, as egípcias, com 10-14, no parcial..

Sem estofo competitiv­o o quanto bastasse para fazer face as investidas de Angola, com o triunfo praticamen­te assegurado e com Aníbal Moreira a dar alguns minutos de jogo à algumas jogadoras menos utilizadas durante a competição, daí ter perdido o derradeiro período, 12-10, para a selecção faraónica.

Alexia Shanice dos Santos Dizeko, foi a melhor marcadora com 16 pontos. A extremo - base obteve ainda 22 por cento de eficácia. Dizeko capturou cinco bolas nos ressaltos, e teve uma assistênci­a. Alexia roubou ainda cinco bolas.

Para chegar a referida etapa Angola ganhou por 6329, ao Uganda, 56-27, Congo Brazzavill­e, e perdeu, 4480, diante do Mali, actual campeão em título. No geral, a selecção marcou 217 pontos e sofreu 174, médias de 54,2 ofensivame­nte por jogo e 43,5 consentido­s.

Eis as 12 atletas selecciona­das: Marioneth Silva, Helena Pululu, Antónia Miguel, Cristina Lourenço, Júlia Francisco, Maria Boavida, Antonieta Vidal, Isabel Fernando, Magda Mussol, Tatiana Miguel, Alexia Dizeco e Maria Macedo.

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EDIÇÕES NOVEMBRO “Cinco” nacional perdeu apenas um desafio na fase preliminar diante do Mali, detentor do título

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