Três candidatos concorrem à liderança da Cruz Vermelha de Angola
Alfredo Elavoco Pinto, Bibiana de Almeida e Carlos Gourgel são os candidatos ao cargo de presidente da Cruz Vermelha de Angola (CVA), cujo processo eleitoral está marcado para quinta e sextafeira, em Luanda.
A quarta AssembleiaGeral da Cruz Vermelha de Angola, criada em 1978, vai registar a presença de 120 delegados, dos quais 90 com direito a voto, anunciou, ontem, em Luanda o presidente interino da instituição, Elias Chimuco.
Numa conferência de imprensa, durante a qual divulgou o balanço do trabalho que desenvolveu nos quatro meses à frente da Cruz Vermelha de Angola, Elias Chimuco garantiu estar "tudo a postos" para que a Assembleia-Geral decorra sem sobressaltos.
O presidente interino anunciou que os delegados ao evento, a decorrer no Memorial António Agostinho Neto, sob o lema “Por uma Cruz Vermelha una e indivisível rumo ao desenvolvimento sustentável”, começam a chegar hoje à cidade de Luanda.
O responsável afirmou que o pleito eleitoral está a ser aguardado com muita expectativa e disse esperar por uma rápida revitalização da instituição, predispondose a continuar a dar o seu contributo.
Os três candidatos já estão em campanha eleitoral nos locais pré-definidos, informou Elias Chimuco, que disse não se ter candidatado por estar actualmente na política activa.
“(..)A instituição precisa de um presidente que esteja mais disponível para a causa e, na minha condição de deputado, é um pouco complicado”, acentuou Elias Chimuco. O presidente interino da Cruz Vermelha de Angola garantiu que vai continuar a ser membro da instituição, como voluntário. Quando lhe foi perguntado se estaria a apoiar uma das listas concorrentes, Elias Chimuco disse que, nos próximos dias, vai ouvir dos candidatos o programa que cada um tem em prol da instituição.
“A minha opção vai para aquele candidato que traga valor acrescentado, porque a instituição filantrópica merece que tenha um candidato que traga mais valias e valores para que a organização atinja outros patamares”, acrescentou Elias Chimuco.
Sobre os salários em atraso, o presidente interino informou que mais de cem colaboradores da Cruz Vermelha de Angola começaram a receber os ordenados atrasados há 12 meses.
O pagamento de salário está a ser processado depois da realização de prova de vida em todo o país. Até à realização da Assembleia-Geral, todos os ordenados vão ser pagos.