HOSPITAL DO ZAIRE REGISTA CARÊNCIA DE MEDICAMENTOS

As doenças diarreicas agudas, malária e as parasitosas intestinais são os casos mais registados no Hospital Provincial do Zaire, em Mbanza Kongo, numa altura em que a instituição debate-se com carência gritante de medicamentos, material gastável e outros produtos indispensáveis para uma melhor assistência sanitária às populações. Designado Maria Eugénia Neto, nome atribuído em homenagem à viúva do primeiro Presidente de Angola independente, António Agostinho Neto, o hospital tem 200 camas para internamento, quantidade que se revela insuficiente devido a demanda, segundo o seu director clínico, Pedro Almeida Gomes. “O hospital tem várias dificuldades, resultantes da exiguidade de verbas que recebemos, devido a situação actual do país”, disse Pedro Almeida Gomes, para quem o fluxo de doentes que acorrem ao hospital leva a que numa única cama sejam colocados dois a três pacientes. Pedro Almeida Gomes avançou que a unidade hospitalar funciona com 23 médicos, entre os quais nove nacionais e 97 enfermeiros.

O hospital possui um banco de urgência para clínica geral e pediatria, sublinhando que para as outras especialidades, como cirurgia, ortopedia e urologia, quando surge um caso chama-se o médico especialista, para o devido tratamento. Não obstante o reduzido número de médicos, as consultas externas funcionam com normalidade.