Anglobal faz investimento de três mil milhões de kwanzas
Valor constitui um crescimento de 30 por cento face a 2017, incluindo a importação de equipamentos, viaturas e formação
A Anglobal, empresa privada angolana que, há 15 anos, desenvolve soluções consideradas inovadoras nas áreas de engenharia de telecomunicações e energias, vai empregar até ao final do ano cerca de três mil milhões de kwanzas no melhoramento do nível de assistência técnica às operadoras.
O presidente do Conselho de Administração da Anglobal, Victor Lima, afirmou ao Jornal de Angola que o investimento se insere no plano de negócios da empresa e representa um crescimento de 30 por cento em relação a 2017, incluindo a importação de materiais, viaturas, geradores, meios técnicos e acções de formação técnico-profissional. Nesta última área, a empresa emprega o equivalente a 500 mil dólares norte-americanos por ano.
Victor Lima considerou o investimento “absolutamente necessário” num contexto em que emergem, no país, sinais claros de crescimento e da melhoria do ambiente de negócios. “Ou investimos agora seriamente, ou somos ultrapassados”, declarou, ao explicar a estratégia da empresa.
“A aposta é a melhoria contínua do nível de assistência aos operadores de telecomunicações em todos os municípios, para que a comunicação em todo o território flua sem constrangimentos”, garantiu.
A empresa fornece aos operadores produtos e serviços como a instalação de fibra óptica com elevados padrões técnicos, operacionalização, manutenção, testes e realinhamento de “links”, para garantir a fiabilidade das comunicações, na perspectiva da transformação da Anglobal numa entidade de engenharia de telecomunicações e de energia.
A empresa importa toda a infra-estrutura para a instalação de redes de telecomunicações, que inclui um contentor, antena e outros meios técnicos, vendidos aos operadores com a oferta do serviço de instalação e a manutenção da estação em funcionamento, com o sinal activado. A Anglobal tem, em regime de aluguer, dois mil geradores para servir estações de telecomunicações instaladas no país, 94 por cento dos quais a funcionar numa base diária.
A empresa tem operações em todas as sedes dos municípios onde há uma antena da Movicel ou da Unitel, ou necessidade dos serviços de geradores para bancos e outras entidades.
O valor de investimento representa um crescimento de 30 por cento face ao ano passado e inclui a importação de equipamentos, viaturas, geradores e formação técnico-profissional.