Grupo sul-coreano nos estudos técnicos
O consórcio BKB, constituído por quatro das maiores empresas da Coreia do Sul, vai efectuar os estudos de viabilidade técnica, económica, financeira e ambiental para a construção e operação de uma central eléctrica de ciclo combinado de gás em Benguela.
Um despacho do Executivo publicado no Diário da República de 28 de Agosto indica que o consórcio sul-coreano integra as empresas Busan Korea Biotechnology (BKB), Korea Southern Power (KOSPO),HyundaiEngineering Co (HEC) e BHI, juntamente com a angolana Beltec - Engenharia e Serviços.
O despacho refere que foi aprovado o Memorando de Entendimento entre o Ministério da Energia e Águas e o consórcio BKB, tendo em conta a necessidade de ser melhorado e aumentado o fornecimento de energia eléctrica. O despacho não refere os valores acordados na adjudicação dos trabalhos à BKB, mas estudos apontam para uma central com capacidade de produção de 750 MegaWatts a ser instalada com base na modalidade Construir, Operar e Transferir (BOT), segundo a qual o consórcio concorda em construir, financiar a construção, operar e manter um activo de infra-estrutura por um determinado período antes de o transferir para o Governo.
A modalidade BOT é admitida desde o final de 2017 pelo Governo, no âmbito da revisão da Lei sobre as Parcerias Público-Privadas.
O projecto para a nova central eléctrica de ciclo combinado a gás surge numa altura em que a Sonangol está a estudar propostas para retomar a construção da refinaria do Lobito, também na província de Benguela.