Nkurunziza é acusado de incitamento ao ódio
NAÇÕES UNIDAS ACUSAM NKURUNZIZA DE INCITAMENTO AO ÓDIO
Os investigadores das Nações Unidas (ONU) advertiram que as graves violações dos direitos humanos prosseguem no Burundi e resultam, fundamentalmente, dos apelos recorrentes ao ódio por parte do Presidente Pierre Nkurunziza. Há um ano, a ONU tinha indicado haver motivos para acreditar que muitas dessas violações, cometidas na sua maioria por membros do serviço nacional de inteligência, da Polícia e do Exército, assim como por membros da organização dos jovens do partido no poder, constituem crimes contra a humanidade. O Burundi está em crise desde que o Presidente Nkurunziza anunciou, em Abril de 2015, a sua candidatura a um terceiro mandato. A sua reeleição em Julho do mesmo ano fez eclodir uma crise que fez pelo menos 1.200 mortos, para além da deslocação de 400 mil pessoas. Milhares de burundeses fugiram para a vizinha Tanzânia.
MARROCOS POLÍCIA ANUNCIA NEUTRALIZAÇÃO DE GRUPO RADICAL
A Polícia marroquina anunciou a neutralização de uma célula composta por três homens supostamente leais a o grupo radical Estado Islâmico e que alegadamente planeava atentados no país. Segundo uma nota do Ministério do Interior do Reino do Marrocos, os suspeitos, com idades entre os 25 e os 26 anos, foram detidos nas cidades de Tetuán (norte) e Agadir (sul). A mesma nota refere que na operação de captura foram apreendidas armas brancas, uniformes militares, material informático e manuscritos que fazem a apologia do radicalismo e incitamento à violência. De acordo com as primeiras investigações, os suspeitos declararam lealdade ao grupo Estado Islâmico e tinham intenção de “executar operações terroristas e de sabotagem em Marrocos com recurso a explosivos e produtos tóxicos.”