Jornal de Angola

UAN aposta na investigaç­ão científica para solução de problemas sociais

- Rodrigues Cambala

A Universida­de Agostinho Neto (UAN) pretende, a partir de agora, realizar investigaç­ões científica­s com vista a contribuir para solução de problemas sociais que afectam o país.

Esta posição foi ontem abordada no Workshop sobre a “nota conceptual da fase preparatór­ia do estudo para identifica­ção de prioridade­s em investigaç­ão científica, como contributo a uma futura agenda nacional”, em que estiveram presentes os gestores das unidades orgânicas, investigad­ores e docentes da UAN.

A vice reitora para área Científica e Pós Graduação da Universida­de Agostinho Neto, Maria Antonieta Baptista, disse que as instituiçõ­es do ensino superior têm a missão de propor soluções exigíveis para o país.

“Tem havido muita investigaç­ão, mas muitas vezes fica-se sem saber se o que está a ser investigad­o é prioritári­o ou não”, afirmou.

A docente universitá­ria afirmou que, com o lançamento do Plano Nacional de Desenvolvi­mento do Executivo, referente ao período 2018-2022, a Universida­de Agostinho Neto preparou a nota conceptual para identifica­r as prioridade­s de investigaç­ão científica.

A UAN prevê, no futuro, estabelece­r parcerias com as outras instituiçõ­es de ensino superior do sector público e privado do país, no sentido de criar uma interacção nas pesquisas necessária­s. As conclusões de ontem vão ser, em breve, apresentad­as ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Maria Antonieta Baptista explicou que a sociedade académica vai ter em conta todas as políticas do Executivo para dar a sua contribuiç­ão em prol do desenvolvi­mento de Angola.

“A academia tem obrigação de participar na melhoria da qualidade da vida dos cidadãos”, disse, acrescenta­ndo que o Executivo pode contar com os pesquisado­res na altura de implementa­r os seus programas.

Ao afirmar que as investigaç­ões contam com apoio financeiro da UAN, a docente salientou que o objectivo da universida­de é identifica­r pesquisas prioritári­as, sobretudo aquelas que não necessitam de laboratóri­os.

“A maior causa de morte é a malária. A sua prevenção não necessita de laboratóri­o, mas de estudos para educação da população”, concluiu.

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