Falta de quotas enfraquece a Associação de Cinema
A falta de pagamento das quotas, por parte dos membros, e de financiamento inviabilizou a concretização dos projectos em carteira da Associação Angolana dos Profissionais de Cinema e Audiovisuais (Aprocima), disse ontem, o secretário para a Informação da Comissão Directiva, cujo primeiro mandato cessa este ano.
Falando ao Jornal de Angola, a propósito da Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no próximo sábado, às 9h00, a ter lugar na União dos Escritores Angolanos (UEA), Sérgio Oliveira realçou também, mas sem apresentar números, a fuga e a desistência de membros da organização como factores que contribuíram como entraves na execução dos programas propostos para o quadriénio 2014-2018.
Sérgio Oliveira disse que cada membro deve pagar uma quota mensal de mil kwanzas, depois de 10 mil de jóia de inscrição. Fazendo um balanço do mandato, o realizador disse que houve momentos baixos e altos, sendo que o ano em curso tem sido o menos frutífero.
Destacou ainda a realização de acções de formação, palestras, debates e ciclos de cinema com participações de realizadores e produtores nacionais e estrangeiros, participações em feiras e o aprimoramento de guiões de filmes de jovens inexperientes, como momentos altos registados nos últimos anos. O secretário para a Informação da Comissão Directiva disse que a Aprocima deve continuar a apostar na formação, “por haver inclusão contínua de jovens no mercado do cinema.”
A reunião tem em agenda o balanço de contas do quadriénio, o relatório de actividades, jóia e quotas, actualização dos membros, apresentação e aprovação dos membros da comissão eleitoral, aprovação do regulamento eleitoral e a marcação das eleições.
A Aprocima tem por finalidade o desenvolvimento e a promoção da arte cinematográfica, teledramaturgia e audiovisual angolana.