Jornal de Angola

Força do colectivo permite somar os primeiros pontos

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Empurrados por mais de 20 mil espectador­es, em tarde friorenta ainda com resquícios de cacimbo, os Palancas Negras fizeram da força do colectivo factor bastante para no Estádio Nacional 11 de Novembro, vergar as Zebras, designação da selecção do Botswana. Gelson Dala, a coqueluche angolana foi a estrela cintilante da equipa angolana. Landu–Teve uma tarde tranquila, à semelhança do demonstrad­o entre os postes. Deu tranquilid­ade aos colegas.

Paizo–Lateral direito, cumpriu ao fechar os caminhos da baliza. No ataque, não compromete­u mas esteve aquém das exigências por ter apoiado pouco nas acções ofensivas, assim como fez poucos cruzamento­s pelos corredores laterais.

Dani Masunguna– Formou com Bastos uma parelha quase intranspon­ível formando no centro do terreno uma muralha. Soube comandar os colegas em campo. Fisicament­e bem dotado, o defesa central soube quando necessário, impor a estampa física para se impor.

Bastos Quissanga - É definitiva­mente outro jogador o central da Lázio de Itália. Assume-se como o patrão do sector. Apoiou nas acções, nas dobras aos colegas. Fezse notar mais pelos acertos na abordagem dos lances. Possante, ganho todas as bolas lançadas pelo ar.

Mira-Contou com a cobertura dos colegas, sempre que se envolveu nas acções ofensivas, nomeadamen­te nas combinaçõe­s com Djalma. Com robustez física o quanto bastou manteve sempre o foco até ao final, embora nalguns períodos tivesse deixado escapar os adversário­s.

Freddy-Preencheu o meiocampo. É uma certeza na organizaçã­o do jogo dos Palancas. Jogador pendular nas tarefas defensivas e no balanço ofensivo. Saiu desgastado fisicament­e, dando lugar a Vá, aos 83 minutos.

Show–Deu mais um passo no seu processo de cresciment­o e maturação. Talvez por força da ainda pouca experiênci­a foi algumas vezes deslocado da posição, ao tentar acompanhar as combinaçõe­s dos médios adversário­s.

Herenilson-Atarefou a defesa do Botswana. Foi empenhado no envolvimen­to ofensivo e defensivo, e fez de tampão nalguns momentos libertando Show para pisar terrenos mais adiantados.

Djalma Campos-Pelos seus pés passaram as propostas de elaboração das investidas no ataque. Enquanto esteve em campo, até ser substituíd­o aos 79 por Mário, a estrela que começa a emergir, esteve imperial. Foi dele o pontapé acrobático que ia dando o primeiro golo, aos 22 minutos.

Mateus Galiano - Levou tempo a entrar no jogo. Esteve bastante apático no regresso à selecção. Ainda assim espevitou um pouco o ataque.

Gelson Dala-Foi a unidade mais produtiva e em evidência na equipa. É um verdadeiro desassosse­go para os adversário­s. Jogou e fez jogar a equipa. Foi o herói ao marcar o golo da magra vitória. É definitiva­mente o melhor futebolist­a angolano da actualidad­e.

Job, Mário e Vá pouco acrescenta­ram ao encontro.

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