Marinhas de Guerra trocam experiências
As Marinhas de Guerra de Angola e Portugal trocam, a partir de hoje e até ao dia 19 deste mês, experiências operacionais na segurança do mar.
Para o efeito, um navio da Marinha Portuguesa, denominado “N.R.P. Viana do Castelo”, encontra-se atracado no Porto de Luanda desde o último sábado. A informação foi dada ontem, em conferência de imprensa, pelos capitãs de-mar-e-guerra português Nuno Noronha Bragança e angolano Mateus Cucomba, este último coordenador da comissão de recepção do navio Viana de Castelo.
A Força Nacional Destacada portuguesa é composto por um Navio Patrulheiro Oceânico Viana de Castelo, por uma equipa de fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e ainda um reforço na área de medicina para apoio médico ou sanitário. No total são 54 militares.
“Estamos disponíveis a desenvolver algumas acções pontuais no apoio às populações emgeral,noâmbitodaMedicina e do apoio sanitário. Para tal, temos uma equipa médica com esta valência e com esta experiência”, disse Nuno Bragança, esclarecendoqueaidentificação das áreas de actuação no domínio da medicina depende da parte angolana.
O capitão-de-mar-eguerra Mateus Cucomba, que é chefe da Repartição de Engenharia Militar Operativa da Marinha de Guerra Angolana, realçou as “boas relações” entre os dois países, que justificaram o convite do navio militar português, que estará em Angola até ao dia 19 deste mês.
A missão do navio português tem duração de 70 dias. O “Viana do Castelo” saiu de Lisboa a 20 de Agosto e regressa a 29 de Outubro. Depois de Angola, o navio português passa por São Tomé, Cabo Verde e Costa do Marfim.