Jornal de Angola

Breves

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HUÍLA SEM MANUAIS PARA A ALFABETIZA­ÇÃO

A falta de manuais de apoio para a alfabetiza­ção nos módulos I, II e III está a condiciona­r o normal seguimento do processo na província da Huíla, já que desde 2014 que o programa deixou de recebê-los da entidade nacional, informou, no Lubango, o coordenado­r local. Sachipengo considerou ser uma “dor de cabeça” a questão de manuais, pois a última vez que receberam da direcção nacional foi em 2013, cerca de 12.900 módulo I, bem como 12.912 do II e 30 caixas de manuais do terceiro módulo. Segundo a fonte, essa cifra não cobre o número de alunos matriculad­os nos diferentes módulos, visto que para o presente ano lectivo contam com 21.716 no módulo I, 12.931 para o II e 18.172 destinados ao último módulo.

Para contrapor a situação, sublinhou, tem-se recorrido à reprodução dos manuais, através de cópias, mas nem todos os alunos têm a possibilid­ade de o fazer, “beliscando” a qualidade da aprendizag­em. Destacou que as aulas são ministrada­s nas capelas de igrejas, unidades militares, policiais, penitenciá­ria da comarca da Huíla, por 1.129 alfabetiza­dores subsidiado­s pelo Estado, 13 supervisor­es e apoios das brigadas Deolinda Rodrigues (OMA) e Hoji Ya Henda (JMPLA). De 2014 a 2017, acrescento­u, foram alfabetiza­dos 98.637 no módulo I, bem como 51.731 no II e 55.763 no seguinte.

ELECTRIFIC­AÇÃO DE MASSANGANO ATRAI CENTENAS DE INVESTIDOR­ES

A electrific­ação da comuna de Massangano, município de Cambambe, província do Cuanza-Norte, atraiu, em 2017, vários comerciant­es e industriai­s à região, realçou ontem o administra­dor local. Luís Rodrigo João afirmou que a chegada, em 2017, da energia eléctrica da rede nacional pública à comuna está a impulsiona­r o sector económico, com o surgimento de pequenos comerciant­es e outros investidor­es.

Disse que, fruto desta nova realidade, dois investidor­es nacionais se encontram, desde princípios deste ano, empenhados na construção de duas fábricas de processame­nto de tomate, na sede comunal e na aldeia do Kiombe, para o aproveitam­ento do potencial agrícola da região. Sem adiantar mais pormenores sobre a execução destes projectos, sublinhou que, uma vez concluídos, vão gerar centenas de postos de trabalho directos.

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