Mais de 400 livretes à espera dos donos
Cerca de 400 livretes requeridos em 2016 na província da Lunda-Sul continuam por ser levantados pelos requerentes, uma situação que preocupa a Direcção Provincial de Viação e Trânsito.
O director de Viação e Trânsito na província da Lunda-Sul, superintendente-chefe José Francisco, considerou “negligentes” os titulares dos livretes emitidos à luz do novo sistema da SADC e não levantados até hoje.
Os pedidos de emissão de livretes e de carta de condução são enviados para a província de Luanda, onde são emitidos os documentos já no formato imposto pela SADC, sendo depois encaminhados para a Lunda-Sul, onde são levantados pelos requerentes.
A Direcção Provincial de Viação e Trânsito faz recurso à comunicação social, para levar o seu apelo aos titulares dos documentos, para que os levantem nas horas normais de expediente.
No ano passado, foram enviados para a Direcção Nacional de Viação e Trânsito, em Luanda, processos para a emissão de 345 livretes e, este ano, 339, totalizando 684 processos.
Acidentes de viação
No ano passado, foram registados na Lunda-Sul 371 acidentes de viação, menos 57 em relação a 2016, que provocaram 67 mortes, 417 feridos e danos materiais avaliados em mais de 142 milhões de kwanzas.
O registo de ocorrências indica que 319 acidentes ocorreram em Saurimo, 30 em Cacolo, 13 no Muconda e 9 no Dala. Os acidentes de viação envolveram 190 mototaxistas e 181 condutores de viaturas ligeiras e pesadas.
No ano passado, foram realizadas 59 operações stop e detidos 60 automobilistas por condução sob efeito de álcool. Deste número, 26 foram julgados por terem acusado uma taxa de álcool no sangue acima do que está previsto na lei.
As multas aplicadas por infracções ao Código de Estrada chegaram a 4.776, no valor de 95 milhões de kwanzas. Duas viaturas e 809 motorizadas foram apreendidas por infracções ao Código de Estrada.
A Direcção Provincial de Viação e Trânsito realizou no ano passado 144 campanhas de prevenção rodoviária, dez palestras sobre segurança rodoviária em escolas, empresas de transportes, escolas de condução, e cinco encontros com as comunidades, nos quais foi analisada a segurança no trânsito.