Oposição congolesa reúne na África do Sul
Os opositores congoleses reuniram-se ontem, em Joanesburgo, sem a presença dos principais líderes, nomeadamente, Jean -Pierre Bemba, Félix Tshisekedi, Vital Kamerhe e Musa Nyiamwisi, que a 12 de Setembro estiveram em Bruxelas, tendo delegado a sua representação a um nível intermédio.
Jean -Pierre Bemba esteve representado pela secretária-geral do MLC, Ève Bazaiba, Tshisekedi, pelo seu secretário das Relações Exteriores, Gilbert Kankonde, e Kamehere, pelo seu porta-voz, Jolino Makelele.
Os participantes reafirmaram a exigência de eleições livres, inclusivas e democráticas, assim como a escolha de um candidato único.
Numa recente entrevista ao jornal “Jeunne Afrique”, Jean-Pierre Bemba, oficialmente afastado da eleição presidencial, disse que apoiava um outro candidato presidencial, desde que houvesse transparência na votação e que a oposição concorde em apoiar um candidato único.
Recorde-se, que nas eleições gerais de 2006 e de 2011, a oposição não conseguiu a coligação. Dos seis líderes da oposição, que participaram na reunião de Bruxelas, dois foram confirmados, provisoriamente, como candidatos a eleição presidencial: Vital Kamerhe e Félix Tshisekedi.
Entretanto, o Exército congolês enfrenta, desde domingo, a ofensiva de uma coligação de rebeldes no Kivu do Sul, no leste do país.
A coligação é composta, principalmente, por dois grupos rebeldes, o Mayi - Mayi Yakutumba, com o nome do seu líder, um antigo general desertor do Exército congolês e os Mayi - Mayi Malaika, que significa “anjo” em Swahili. Os combatentes rebeldes conquistaram, pelo menos, três localidades do território de Fizi, indicaram várias fontes.