Taxa do câmbio paralelo mais próxima da oficial
Nos últimos nove meses, de acordo com o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, a diferença passou de 150 para 19 por cento, apontando para a convergência
com 5,9, serviços e turismo com 5,9 e construção com 3,8. A concretização das projecções constantes no Programa de Estabilização Macroeconómica, de acordo com Manuel Nunes Júnior, depende fundamentalmente do sucesso do chamado Programa de Apoio à Produção Nacional, Promoção das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).
Apontado como o principal instrumento do Programa de Estabilização Macroeconómica, do Prodesi, é esperado o “milagre” de tornar o país auto-suficiente no que respeita à produção alimentar.
Numa primeira fase, “temos de deixar de importar alimentos de amplo consumo popular e passar a produzilos localmente, para permitir que a pressão sobre as divisas seja cada vez menor e que as poupanças neste domínio sirvam para investir mais intensamente em áreas reservadas ao desenvolvimento estratégico do país, como a Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia”, declarou.
Para o sucesso do Prodesi, afirmou o ministro de Estado, Angola conta com o sector privado, “com os empresários angolanos e de outras partes do mundo, incluindo Portugal.” O papel do Estado, observou, vai circunscrever-se na regulação e coordenação do processo e na criação das condições necessárias para o investimento.
Ao Governo e empresários portugueses, Manuel Nunes Júnior pediu que se juntem aos esforços de Angola destinados a promover a transição de uma economia exportadora de recursos extractivos brutos para uma economia exportadora de produtos derivados, de bens finais e intermédios, com valor acrescentado.
“Não queremos para Angola um modelo empobrecedor em que o país seja apenas parte dos elos mais pobres da cadeia internacional da criação de valor”, sublinhou.