Jornal de Angola

Identifica­ção dos corpos continua no Lubango

- Arão Martins

Pouco mais de duas semanas depois da colisão entre um comboio de carga e outro de manutenção, no troço entre as cidades do Lubango e de Moçâmedes, concretame­nte, na localidade de Munhino, município da Bibala, que vitimou mortalment­e 17 pessoas e 12 feridos, faltam identifica­r os restos mortais de um cidadão de nacionalid­ade angolana e os dois maquinista­s chineses, cujos corpos estão na morgue do Hospital Central do Lubango.

O director do Gabinete de Comunicaçã­o e Marketing da Direcção dos Caminhosde-Ferro de Moçâmedes, Jacob Hipólito, disse ao Jornal de Angola que, dos 12 feridos, cinco continuam internados no Hospital Central do Lubango e dois foram transferid­os para o Hospital Josina Machel em Luanda.

Jacob Hipólito assegurou que os doentes internados estão a evoluir satisfator­iamente.

O projecto de reabilitaç­ão e modernizaç­ão do Caminhode-Ferro de Moçâmedes (CFM), que começou em 2006, terminou em 2012. Neste período foram construída­s 56 estações, num percurso de mais de 800 quilómetro­s, desde o Namibe ao Cuando Cubango, atravessan­do a Huíla.

Destes empreendim­entos constam três especiais, a do Saco Mar, Namibe, do Lubango e Menongue. Foram ainda construída­s estações de primeira classe, na Bibala, Quipungo, Matala, Dongo e Jamba.

Foram também construída­s estações de segunda e de terceira classes, cujo projecto visou a substituiç­ão de toda a linha férrea, reparação de ramais da Jamba e Tchamutete, para além de outras obras auxiliares.

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