Jornalistas formados em segurança pública
Jornalistas de vários órgãos de comunicação social pública e privada iniciaram ontem, em Luanda, uma acção formativa com a duração de três dias, sobre “Segurança Pública”, promovido pelo Comando-Geral da Polícia Nacional.
O comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida, no acto de abertura, advogou a necessidade de mais conhecimento a nível dos profissionais de comunicação social sobre as questões inerentes à segurança pública e o ambiente de prevenção e combate ao crime.
Segundo o comissáriogeral, há a necessidade de se criar uma parceria estratégica entre a corporação e os órgãos de comunicação social no sentido de trabalharem para a construção de uma Angola mais confiante, na qual o cidadão se sinta mais seguro.
“Decidimos realizar o curso para os jornalistas, porque quanto mais conhecimento adquirirem, melhor habilitados estão para entenderem e desempenharem a missão de informar e esclarecer o cidadão, num ambiente de combate ao crime, pois uma sociedade bem informada é mais segura”. Paulo de Almeida disse que um bom ambiente de segurança implica um maior sentimento de segurança e protecção, augurando que esta acção formativa possa constituir um passo decisivo no estabelecimento de um melhor relacionamento entre a corporação e a comunicação social, de forma a influenciar de maneira decisiva no comportamento positivo dos cidadãos.
Por sua vez, o ministro da Comunicação Social, João Melo, enalteceu a iniciativa da Polícia Nacional, pela acção de formação para os “jornalistas”. João Melo disse que a formação é o requisito essencial para o sucesso em todas as áreas de actividade, visto que a nível da comunicação há vários problemas neste “domínio”.
O ministro realçou que durante este primeiro ano do seu mandato, o Ministério da Comunicação tem dado grande importância à formação específica dos jornalistas, para o melhor conhecimento de práticas e regras.
A acção formativa aborda actuação dos “media” para a redução da insegurança pública, bem como o papel dos media em situações de insegurança pública e o combate à criminalidade.