Rua dos buracos
A célebre boca de esgoto na Rua da Alfândega, sem tampa há mais de uma década, tem novo companheiro, em frente à parte lateral da livraria 4 de Fevereiro.
Tudo leva a crer que o parto, tanto quanto nos apercebemos, no domingo, foi rápido, mas sinceramente lhe desejamos vida menos longa do que o outro, embora tenha tido cuidados que o mais velho não teve. Alguém lhe improvisou resguardo, espécie de primeiros socorros: um daqueles separadores listados a vermelho e branco que enxameiam Luanda, encurtando, ainda mais, o pouco espaço destinado a peões. Este buraco, pelo que é dado a ver, pelo menos à superfície é maior do que o mais antigo e impede, para já, devido ao resguardo improvisado, a circulação automóvel. Se for hábito passar lá viatura de “alguém importante”, o problema é solucionado rapidamente.
Se assim não for, a barafunda infernal do trânsito automóvel da Baixa da capital ganhou mais um aliado.
Ao menos, até ver, embora às três pancadas, está tapado, o que dificulta a queda de alguém. Depois, há quem diga haver exageros nas críticas às administrações municipais e distritais, tal como ao Governo Provincial.
Connosco não contem para servir de sombrinha à impunidade. Nem a quem a incentiva, pela inoperância.