Acordos assinados na Media
Dois protocolos de cooperação foram assinados ontem pela TPA, em Luanda, com a RTP e Agência de Notícias Lusa, na sede da televisão pública.
Os dois acordos visam, sobretudo, a troca de conteúdos, assistência técnica, formação e superação de quadros e ainda visitas e trocas de experiência entre os subscritores.
Pela Televisão Pública de Angola, os protocolos foram rubricados pelo presidente do Conselho de Administração, José Guerreiro, enquanto que pela RTP e Lusa assinaram os respectivos presidentes dos Conselhos de Administração, Gonçalo Reis e Nicolau Santos.
Um outro protocolo com o mesmo conteúdo também foi assinado entre os presidentes dos Conselhos de Administração da Rádio Nacional de Angola e da Lusa.
O ministro da Comunicação Social, João Melo, declarou que a formação de quadros no sector corresponde a uma “preocupação de primeira hora” do departamento ministerial que dirige há um ano.
“Temos sérios problemas de quadros a todos os níveis, mas também temos ideias de como podemos superá-los actualizando conhecimentos, aumentando o nível de formação e promovendo acções de refrescamento dos quadros”, afirmou. O governante saudou o facto do acto de assinatura dos acordos ocorrer numa altura em que nas relações entre os dois países "estão desaparecidos todos os irritantes que momentaneamente as perturbavam".
João Melo mostrou-se optimista em que “estas relações poderão conhecer um novo desenvolvimento”. Salientou a pertinência dos dois protocolos, acrescentando que “só nos podemos conhecer bem através da troca de informações e diálogo”.
João Melo desejou sucesso às empresas que ontem rubricaram os protocolos (TPA, RTP e Lusa) e disse esperar que a iniciativa seja alargada para outras empresas públicas e privadas de comunicação.
Por seu lado, o presidente do Conselho de Administração da RTP considerou “relevante” para o futuro, o protocolo ontem assinado, mas antes falou da relação de décadas entre as duas estações televisivas. Gonçalo Reis defendeu que a partilha e o intercâmbio de conteúdos entre as duas estações televisivas deve ser nos dois sentidos.
No domínio da formação, Gonçalo Reis referiu que “vamos cruzar o nosso conhecimento com as necessidades da Televisão Pública de Angola. Não vamos fazer formação