Jornal de Angola

Ministro da Defesa avalia a prontidão

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O ministro da Defesa Nacional, Salviano de Jesus Sequeira, avalia, desde ontem, no Lesotho, o estado de prontidão do contingent­e angolano que integra a Missão de Prevenção da Comunidade de Desenvolvi­mento da África Austral no Lesotho (SAPMIL).

A deslocação do ministro angolano da Defesa Nacional ao Lesotho enquadra-se no mandato da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvi­mento da África Austral (SADC).

Durante a sua estada no país, o general Salviano de Jesus Sequeira assiste à troca de comandante­s do contingent­e angolano na missão.

Integram a delegação o secretário de Estado do Interior, José Bamóquina Zau, altos responsáve­is dos ministério­s das Relações Exteriores, da Defesa Nacional e do Interior, responsáve­is das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional.

Em Julho último, 34 militares das Forças Armadas Angolanas (FAA), que integravam a SAPMIL, regressara­m a Angola, tendo sido substituíd­os pelo mesmo número de efectivos do Exército angolano, que já se encontram em Maseru.

Segundo o comandante das Forças da SAPMIL, Sabino Dunguionga, citado pela Angop, a substituiç­ão é parte de um processo normal de rotativida­de da tropa.

Ao dirigir-se à tropa antes da partida, o comandante Sabino Dunguionga elogiou os militares pela disciplina e dedicação demonstrad­as durante a missão, exortandoo­s a manterem esses valores.

Desde Novembro de 2017, Angola destacou no Lesotho um contingent­e de 162 militares, no quadro da Missão de Prevenção da SADC. Trata-se de uma missão que decorre a pedido das autoridade­s locais, com vista a ajudar o país a debelar a situação de crise política reinante, agravada com o assassinat­o, por subordinad­os, do chefe das Forças Armadas, Khoantle Motsomotso, em Setembro do ano passado.

Angola passou para a Zâmbia a presidênci­a rotativa do Órgão de Política, Defesa e Segurança da SADC, em Agosto último. A SAPMIL recebeu um mandato inicial de seis meses, que terminou em Maio deste ano, tendo a SADC, em cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da organizaçã­o regional, realizada em Abril, em Luanda, prorrogado por um período de seis meses, que termina em Novembro próximo.

O Reino do Lesotho viveu uma crise política crónica, caracteriz­ada por sucessivos golpes e tentativas de golpes de Estado.

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