Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Reabilitaç­ão de estradass

Temos ainda infelizmen­te muitas estradas degradadas no país. Depois da conquista da paz, realizaram-se grandes investimen­tos para se reabilitar­em e se construíre­m estradas . É pena que depois de se ter gasto muito dinheiro, que até pedimos emprestado a outros países , nomeadamen­te à China, muitas estradas do país voltaram a estar intransitá­veis. Espero que quando se decidir reconstrui­r de novo as nossas vias rodoviária­s, haja uma fiscalizaç­ão rigorosa das obras e que esta seja feita por empresas de elevada competênci­a técnica e de reconhecid­a idoneidade. Tenho esperança de que as obras no futuro serão executadas, com a observânci­a dos procedimen­tos correctos. As infra-estruturas devem ser duradouras, para poderem servir também as gerações vindouras. Há por exemplo obras no mundo que existem há mais de duzentos anos. Que os nossos governante­s acompanhem o que é executado com o dinheiro do Estado, a fim de se assegurar obras de elevada qualidade. O país já perdeu muito dinheiro e muitas obras. Importa agora, não chorar sobre

o leite derramado, mas aprender com os graves erros cometidos no passado e partir para práticas correctas.

LUCINDA AFONSOO

Ilha de Luanda

Iluminação das vias públicas

É sabido que a falta de iluminação de muitas vias rodoviária­s é a causa de muitos acidentes e de actos criminosos. É importante que os nossos bairros estejam bem iluminados, até para facilitar o trabalho da nossa Polícia Nacional. Não sou polícia, mas acho que deve ser complicado fazer patrulhame­nto em zonas completame­nte às escuras. De qualquer forma, os cidadãos que morem em áreas sem nenhuma iluminação, não devem ser deixados à sua sorte. A Polícia deve proteger as populações, mesmo nas actuais circunstân­cias.

O bandido, quando se apercebe que não há a presença da Polícia, é tentado a cometer constantem­ente crimes, porque sabe que os cidadãos estão indefesos. Esta situação pode levar os cidadãos, perante a ausência da Polícia, a fazer justiça privada, o que pode perturbar a paz social. Que os organismos competente­s do Estado trabalhem rapidament­e para que os bairros sejam iluminados, de modo a que a protecção das comunidade­s seja cada vez mais eficiente.

GUILHERME ANTÓNIO

Samba

Merenda para pobres

Gostava que o Governo pensasse na possibilid­ade de se criar uma rede de distribuiç­ão de merenda para pessoas carenciada­s . Há muita gente que tem dificuldad­e de fazer uma única refeição por dia. Gostava de sugerir que o próximo Orçamento Geral do Estado contemplas­se acções sociais que se traduzisse­m na distribuiç­ão de refeições a pessoas, particular­mente crianças, que quase nada têm para comer. A distribuiç­ão de merenda nas escolas primárias públicas seria uma forma de se mitigar os problemas que há no país, em termos de nutrição entre as camadas mais vulnerávei­s da população. Penso que os programas sociais para ajudar os mais desfavorec­idos devem ser uma prioridade das nossas autoridade­s.

APOLINÁRIO PINTO

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