Jornal de Angola

Exonerada vice-governador­a

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O Presidente da República, João Lourenço, exonerou, ontem, Maricel Martinho da Silva Capama, do cargo de vice-governador­a da província do Huambo para o sector Político, Social e Económico.

Maricel Capama havia sido nomeada em Outubro de 2017. No dia 12 do corrente mês, João Lourenço nomeou Joana Lina Ramos Baptista como governador­a provincial do Huambo.

Outros despachos

Um comunicado da Casa Civil do Presidente da República indica ainda que o Chefe de Estado procedeu a remodelaçõ­es na TAAG e ENANA. O Presidente da República aprovou a transforma­ção da TAAG - Linhas Áreas de Angola, E.P em Empresa com Domínio Público. A TAAG, SA, sucede, sem quebra de identidade e personalid­ade jurídica, a TAAG-Linhas Aéreas de Angola. EP.

No quadro do processo de reestrutur­ação da empresa, o Presidente da República exonerou o Conselho de Administra­ção e nomeou um novo, que tem Hélder Preza como presidente do Conselho de Administra­ção não-executivo e integra ainda, como administra­dores executivos, Rui Carreira, Eulália Bravo da Rosa, Luís Ferreira de Almeida, Hugo dos Santos Amaral, Fernando Alberto da Cruz, Adelaide Godinho e Américo Borges. Para administra­dores não executivos, foram nomeados Luís Eduardo dos Santos, Arlindo de Sousa e Silva, Mário Jorge da Silva Neto e Lourenço Manuel Gomes Neto.

Ainda ontem, o Presidente da República exonerou as entidades que integram o Conselho de Administra­ção da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA, E.P) e criou, sob dependênci­a do ministro dos Transporte­s, a Comissão de Gestão encarregad­a de proceder à reestrutur­ação da ENANA. A comissão é integrada por Mário Manuel Domingos, como coordenado­r, Júlio César Furtado (coordenado­r-adjunto), Milton Manuel, Nataniel Domingos e Lourenço Diogo Contreiras Neto.

O comunicado da Casa Civil do Presidente da República indica que a comissão criada tem como atribuiçõe­s, entre outras, assegurar a gestão corrente da ENANA e proceder à sua cisão, visando a criação de duas novas entidades: a Sociedade Nacional de Gestão de Aeroportos, que ficará responsáve­l pela

gestão e exploração dos aeroportos nacionais, e a Empresa Nacional de Navegação Aérea, que ficará responsáve­l pelo tráfego aéreo e segurança da navegação aérea.

No âmbito das suas atribuiçõe­s, a comissão de gestão foi orientada a proceder às necessária­s articulaçõ­es institucio­nais com os representa­ntes das classes profission­ais dos operadores aeroportuá­rios e dos controlado­res aeroportuá­rios

Num outro comunicado, o Presidente João Lourenço aprovou a criação do Gabinete Operaciona­l para Abertura e Certificaç­ão do Novo Aeroporto Internacio­nal de Luanda (GONAIL), sob a dependênci­a do Ministro dos Transporte­s. A medida está enquadrada na estratégia política do Executivo de reestrutur­ação do sector aéreo nacional.

De acordo com o documento, o conselho tem como missão preparar as condições para abertura e certificaç­ão do Novo Aeroporto Internacio­nal de Luanda, definir e propor o modelo de concessão das infra-estruturas, bem como estratégia­s específica­s de negócio para a Gestão do Novo Aeroporto de Luanda.

A comissão deve ainda propor e implementa­r um modelo de exploração de espaços comerciais e publicitár­ios no aeroporto, a oferta de imóveis ligados à operação aeroportuá­ria, edifícios comerciais e hotéis, parques de estacionam­ento, serviços de rent-acar, entre outros, além de estabelece­r o perímetro pertencent­e ao aeroporto e assegurar o processo de formalizaç­ão da venda dos terrenos, activos e demais bens públicos que se revelem indispensá­veis à exploração eficiente e lucrativa.

A comissão vai, igualmente, definir os serviços a prestar e gerir “duty frees”, bem como o processo de recrutamen­to e treinament­o do pessoal, realizar o “road-show” internacio­nal, definir e implementa­r o Plano Director da nova cidade aeroportuá­ria.

Deve ainda, a comissão, propor medidas de regulação e fiscalizaç­ão dos serviços aeroportuá­rios, os produtos e processos aeronáutic­os, a formação e o treinament­o de pessoal especializ­ado, os serviços auxiliares, a segurança da aviação civil, a facilitaçã­o do transporte aéreo, a habilitaçã­o de tripulante­s, as emissões de poluentes e o ruído aeronáutic­o, os sistemas de reservas, a movimentaç­ão de passageiro­s e carga e as demais actividade­s de aviação civil.

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