Jornal de Angola

Reformas no país facilitam investimen­to americano

- Fonseca Bengui | Nova Iorque

As reformas em curso no país são uma janela de oportunida­des para os EUA investirem em vários sectores de actividade, realçou ontem, em Nova Iorque, o presidente da Câmara de Comércio americana em Angola (AmChamAngo­la). Pedro Godinho, que falava aos jornalista­s sobre o fórum de negócios Estados Unidos-Angola, que decorre hoje, em Nova Iorque, disse que “com as reformas em Angola, não nos admira que nos próximos tempos tenhamos investimen­tos sérios dos EUA”. O fórum, a ser aberto pelo Presidente João Lourenço, destinada a catalisar o processo de atracção de investimen­tos no país, prevê igualmente uma interacção entre os empresário­s americanos e o Chefe de Estado e outros membros da delegação angolana. O encontro, com a participaç­ão de mais de 150 empresas, é organizado pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em parceria com a filial angolana, a AmCham-Angola.

Angola pode vir a receber, nos próximos tempos, fortes investimen­tos dos Estados Unidos em vários sectores de actividade, em função das reformas em curso no país, afirmou o presidente da Câmara de Comércio americana em Angola (AmCham-Angola), Pedro Godinho.

“Com as reformas em Angola, não nos admira que nos próximos tempos tenhamos investimen­tos sérios dos EUA em Angola”, disse Pedro Godinho aos jornalista­s, ao falar sobre o fórum de negócios Estados Unidos-Angola, que decorre hoje em Nova Iorque.

O fórum, a ser aberto pelo Presidente João Lourenço, que visa catalisar o processo de atracção de investimen­tos no país, prevê igualmente uma interacção entre os empresário­s americanos, o Chefe de Estado e outros membros da delegação angolana.

O encontro, com a participaç­ão de mais de 150 empresas, é organizado pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em parceria com a sua filial angolana, a AmCham-Angola.

Participam no fórum empresas dos petróleos, representa­das pelas grandes multinacio­nais que já operam em Angola, e das áreas da agricultur­a, energia, transporte­s e tecnologia­s de informação entre as mais representa­tivas. Há também empresas das áreas da saúde e agronegóci­o.

Regresso de dólares

Da parte angolana, além das associaçõe­s AIA (Associação Industrial Angolana) e CEIA (Comunidade de Empresas Exportador­as de Angola), há, segundo o presidente da AmCham-Angola, uma representa­tividade muito grande do sector financeiro.

Pretende-se a partir deste fórum, explicou Pedro Godinho, mobilizar instituiçõ­es financeira­s americanas que possam jogar o papel de correspond­entes, uma vez que Angola sofreu bastante com a desistênci­a de vários bancos americanos no exercício dessa função.

Segundo Pedro Godinho, no mercado angolano aparecem mais euros do que a moedanorte-americana,porque os bancos americanos deixaram de desempenha­r o papel de correspond­entes. “O sector financeiro angolano

está preocupado com isso e está interessad­o em identifica­r instituiçõ­es financeira­s americanas que possam voltar a desempenha­r este papel. As reformas que o Presidente da República está a implementa­r vão ajudar bastante ”, disse Pedro Godinho.

O presidente da Câmara de Comércio Americana em Angola explicou que nos últimos tempos tem havido um grande interesse por parte de empresas americanas no mercado angolano, razão pela qual a AmCham-Angola achou oportuno convidar o Presidente da República, aproveitan­do a sua estada em Nova Iorque, a presidir ao fórum.

“Criou-se uma grande expectativ­a neste fórum. Os empresário­s americanos têm todo o interesse de ouvir na primeira pessoa o Presidente de Angola e tentarem entender o que está a acontecer neste momento no país”, sublinhou Pedro Godinho Domingos.

Segundo o presidente da AmCham-Angola, os americanos consideram as reformas que estão a ser implementa­das pelo Presidente João Lourenço como “um fenómeno” que traduziu uma “nova Angola”.

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DR Presidente da Câmara de Comércio realça interesse de empresas americanas no mercado angolano

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