Executivo ajuda empresas a obterem financiamento
O Governo vai apoiar empresários angolanos com projectos bem elaborados para obterem financiamentos no Fórum de Investimento Africano-2018, a ser organizado de 7 a 9 de Novembro, em Joanesburgo, pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), anunciou ontem, em Luanda, o secretário de Estado para a Economia.
O Fórum de Investimento Africano (AIF-2018, sigla em inglês) é realizado como uma plataforma presencial e em online que se prolonga por um ano, colocando em interacção promotores de projectos, mutuários, financiadores e investidores para acelerar as oportunidades de investimento em África.
Para acesso ao financiamento directo, são requeridos projectos com estudos de viabilidade e de impacto económico como condição prévia, sendo aprovados os que tiverem um orçamento mínimo de 30 milhões de dólares.
Segundo Sérgio Santos, apesar de todo o apoio que o país tem merecido da parte do BAD, o financiamento ainda não é suficiente, para cobrir as necessidades financeiras de edificação de infraestruturas e para financiar as empresas.
Sérgio Santos admitiu as dificuldades de liquidez que o país enfrenta, prevendo que o AIF-2018 “vai servir para obtermos mais recursos financeiros”, pelo que urge “preparar melhor os empresários para nos candidatarmos”.
O secretário de Estado apontou o BAD como uma instituição de prestígio que, por isso mesmo, tem conseguido negociar a taxas de juro mais baixas e em termos de pagamentos mais favoráveis, com empréstimos que vão até aos 15 anos.
No apoio às empresas para a obtenção de financiamentos, o Governo vai indicar ao sector privado onde estão as oportunidades de negócios, ajudando a identificar onde e quando é que é oportuno fazer investimentos em Angola, o que vai ser feito com base nos pressupostos do Programa de Apoio à Produção Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).
Essa decisão, avançou Sérgio Santos, também vai permitir que as empresas que virem os seus projectos financiados evitem recorrer ao incumprimento, constituindo crédito malparado.
O secretário de Estado exortou os empresários angolanos a não temerem a viabilidade dos negócios que propuserem para aprovação, lembrando que o Governo dispõe de mecanismos para