Aulas práticas dominam curso destinado a juízes
As aulas práticas dominam hoje, a partir das 9h00, o penúltimo dia do curso de juízes de ginástica rítmica, que decorre desde segundafeira, na sede do Comité Paralímpico Angolano (CPA), numa iniciativa da Federação Angolana da modalidade (FAG).
Árbitros, treinadores, atletas e estudantes de educação física participam no “clinic”, com o objectivo de actualizarem os seus conhecimentos. Pontuação, elementos corporais, aparelhos, tipos de salto, impulso, rotação e combinação de passos são os temas abordados no curso.
Em declarações ao Jornal de Angola, a prelectora de nacionalidade cubana, Maria Victória, felicitou a FAG e realçou que a formação regular beneficia o corpo do júri, por surgirem sempre novas técnicas de execução de movimentos.
“Estamos quase a terminar o ciclo olímpico. Lamentavelmente, o nível técnico dos
homens do apito é o elo mais fraco. O grau de competitividade dos campeonatos pode ser avaliado através da qualidade dos juízes”, salientou.
Maria Victória disse estar satisfeita com a entrega dos participantes e defende a execução do desporto como ciência, com vista ao desenvolvimento.
“Onde não há formação ou exigência, dificilmente há progresso. As técnicas são revisadas anualmente pela federação internacional. Por esta razão, é difícil avaliar uma prova se o nível dos juízes é desconhecido”, concluiu.
Ainda em relação à ginástica rítmica, a técnica cubana acrescentou: “não há limites de movimentos principalmente no escalão de iniciados. Devemos dar especial atenção. É nesta etapa onde são lançadas as bases e descobrem-se talentos. Por isso, é a fase mais importante do aprendizado.”