Jornal de Angola

Libolo trabalha condição física na capital do país

- António de Brito

A direcção do Recreativo do Libolo elegeu Luanda para a realização da primeira etapa do microciclo introdutór­io, após a abertura das "oficinas", no Complexo Desportivo do Sport Luanda e Benfica, no quadro da preparação para a época futebolíst­ica 2018/2019, onde compete no Campeonato Nacional da I Divisão, Girabola, e na Taça de Angola.

O recém-contratado Sérgio Boris, técnico de nacionalid­ade portuguesa, trabalha afincadame­nte para ter uma equipa forte e capaz de voltar a discutir o título do Girabola, depois das conquistas em 2011, 2012, 2014 e 2015.

Para a época que se avizinha, destaca-se a contrataçã­o de seis reforços, com realce para o defesa internacio­nal angolano Marco Airosa (ex-AS Limassol do Chipre). Da lista constam ainda os nomes de Panilson (ex-Sagrada Esperança, defesa), Filhão (Kabuscorp, médio central), Mussa (Cuando Cubango, avançado), Nandinho (Kabuscorp, avançado) e Caneta (médio ofensivo, oriundo das escolas do Libolo).

Apesar das inscrições já terem encerrado na Federação Angolana de Futebol (FAF), a direcção da formação do Cuanza-Sul anuncia brevemente outras aquisições à imprensa.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Leonel Casimiro, presidente de direcção do Libolo, prometeu uma equipa diferente da época

passada, com o objectivo de melhorar o quarto lugar.

"Estamos a montar a equipa com esta finalidade. Quem atinge a quarta posição, ambiciona outros patamares na competição", afirmou, acrescenta­ndo que o Recreativo do Libolo, depois da sangria que sofreu no plantel com a redução orçamental, conseguiu conquistar uma classifica­ção honrosa, ao terminar o campeonato na quarta posição, com 40 pontos.

O conjunto de Calulo figura na lista das sete equipas anunciadas publicamen­te pela FAF que têm pendentes com os jogadores e que correm o risco de falhar a disputa do campeonato, caso não sejam saldadas as dívidas.

Leonel Casimiro diz que os incumprime­ntos com Fredy e Mingo Sanda foram contraídos pela anterior direcção presidida por Rui Campos. “A Fredy o meu antecessor compromete­u-se a pagar. Relativame­nte a Mingo Sanda, são salários em atraso e serão liquidados quando tivermos disponibil­idade financeira. Penso que a situação está acautelada”.

À semelhança da época transacta, o Libolo estagia na cidade de Benguela, onde vai cumprir a derradeira etapa de preparação. Em Benguela tem ainda a possibilid­ade de efectuar jogos de controlo. O treinador português pretende fazer entre oito a dez amistosos.

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