Projectos vencedores são conhecidos hoje
São conhecidos hoje os vencedores do “Prémio Kubikus 2018”, criado em 2016 com o objectivo de distinguir projectos de habitação social rural e urbana no país, que incorporem recursos locais.
Na sua segunda edição, a cerimónia decorre no Museu de História Militar, em Luanda. A concurso estão 13 projectos, sendo sete na categoria de habitação social urbana e seis na categoria de habitação social rural. Na edição passada, concorreram 11 propostas. O vencedor de cada categoria recebe 2,5 milhões de kwanzas.
Numa iniciativa da Imogestin, o Prémio Kubikus 2018 visa contribuir para tornar os custos de construção dos projectos mais acessíveis à maioria da população.
A ideia, segundo o portavoz da Imogestin, Mário Guerra, é desafiar os profissionais nacionais e estrangeiros a desenharem projectos, cujo custo final da construção tenha o preço máximo o equivalente a 400 dólares, o metro quadrado para a habitação urbana e 300 para a rural.
Mário Guerra esclarece uque os projectos devem incorporar, de forma significativa, materiais de construção locais, além de soluções que respeitem o ambiente e sejam sustentáveis do ponto de vista energético e hídrico.
“Todos estes factores, combinados, tornam o custo de construção dos projectos de habitação social mais acessíveis à maioria da população”, explicou, para acrescentar que a intenção é, também, “incentivar e promover a inovação e a criatividade na concepção de projectos de habitação social urbana e rural para Angola”.
O júri é presidido pelo engenheiro Manuel Resende de Oliveira e integra especialistas da Ordem dos Arquitectos de Angola, Ordem dos Engenheiros de Angola e do Laboratório de Engenharia de Angola. A iniciativa enquadra-se no âmbito da responsabilidade social da Imogestin, empresa de gestão imobiliária contratada para gerir as habitações do Estado, construídas em várias centralidades espalhadas pelo país.
A primeira edição, realizada em 2016, teve como vencedores os arquitectos António Venâncio e Ilídio Dário, na categoria “Habitação Social Urbana”, e os especialistas Esmael João e Angelino Quissonde, na “Habitação Social Rural”.