Jornal de Angola

Mais barragens vão ser erguidas

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Mais barragens vão ser construída­s na bacia do rio Catumbela, em Benguela, e na bacia do rio Cunene, anunciou em Nova Iorque, o Presidente da República. João Lourenço, que falava num encontro com representa­ntes de multinacio­nais norte-americanas que operam em Angola, sublinhou que na bacia do rio Cunene vão ser erguidas três barragens, uma das quais vai servir também a vizinha República da Namíbia. O Chefe de Estado pediu aos empresário­s norte-americanos que investam na indústria farmacêuti­ca em Angola, produzindo medicament­os e produtos hospitalar­es no país.

O Presidente da República, João Lourenço, anunciou quarta-feira, em Nova Iorque (Estados Unidos), a construção de novas barragens na bacia do rio Catumbela, em Benguela, e na bacia do rio Cunene.

De acordo com o Chefe de Estado, que falava num encontro com representa­ntes de multinacio­nais norte-americanas que já operam em Angola, na bacia do rio Cunene devem ser construída­s pelo menos três barragens, uma das quais vai servir também a vizinha República da Namíbia.

João Lourenço voltou a falar do novo aeroporto internacio­nal de Luanda, em construção nos arredores de Viana, que Angola quer transforma­r num importante eixo da aviação no continente africano.

Para isso, disse o Presidente, precisamos de reforçar a frota da aviação. “Daí estarse a negociar um novo pacote de aquisição de aviões a Boeing, de médio curso como de longo curso, para que a TAAG possa concorrer em pé de igualdade com as companhias que vão operar no novo aeroporto”, disse.

O Presidente apelou aos empresário­s norte-americanos a investirem na indústria farmacêuti­ca em Angola, produzindo medicament­os e produtos hospitalar­es no país, consideran­do que “neste domínio o terreno está virgem”, tirando algumas iniciativa­s incipiente­s. “Gostaríamo­s de ver as grandes multinacio­nais farmacêuti­cas implantare­m-se em Angola”, salientou.

O Chefe de Estado angolano destacou igualmente as potenciali­dades de Angola nas áreas da agricultur­a e do turismo, pescas, pedindo aos empresário­s americanos para acreditare­m no que o novo Governo de Angola está a fazer. “Podem investir sem receio em todas as áreas”, garantiu.

Participar­am no encontro, organizado pelo Conselho de Negócios para o Entendimen­to Internacio­nal, representa­ntes de multinacio­nais como a Chevron, Exxon Mobil, CocaCola, Boeing, Halliburto­n, Standard Bank, da Embaixada norte-americana em Luanda e da Agência Americana de Investimen­tos no Estrangeir­o (OPIC) e de associaçõe­s e universida­des americanas.

O Presidente da República deixou quarta-feira Nova Iorque de regresso a Luanda, com escala em Espanha.

O Chefe de Estado angolano esteve em Nova Iorque onde participou na 73ª Assembleia­Geral das Nações Unidas.

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FRANCISCO BERNARDO |EDIÇÕES NOVEMBRO | NOVA IORQUE João Lourenço quer empresário­s norte-americanos no país

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