Nacional de básquete “amputado”
1º de Agosto é o campeão e parte como favorito à revalidação do título. Petro, ASA e Interclube são os outros candidatos
O título da 41ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, Unitel - Basket, por força do contrato de patrocínio da empresa de telefonia móvel, começa a ser disputado de hoje até Maio, circunscrito geograficamente apenas a Luanda, num universo de 18 províncias de Angola.
Nove equipas perseguem o cobiçado troféu, mas apenas uma pode chegar ao final em apoteose. 1º de Agosto, detentor do ceptro e formação mais titulada da competição, com 18 taças, Petro de Luanda, pelo histórico e na condição de segunda do palmarés com 12 troféus, são crónicos candidatos e os que dispõem, em teoria, de melhores condições e recursos humanos para a materialização do desiderato.
ASA, colosso da década de 90, onde sagrou-se bicampeão, 96 e 97, adicionando a estes o campeonato ganho em 1980, é a par do Interclube outro dos aspirantes. Da lista, apenas os “polícias” nunca festejaram.
O Sport Libolo e Benfica, outro dos “intrometidos” no despique entre os rivais, está afastado das contas por força da extinção da equipa, devido a dificuldades financeiras.
Na extremidade contrária estão os clubes que discutem a melhor classificação na tabela, casos do Desportivo da Marinha e Universidade Lusíada. Helmarc Academia, embora com estreia auspiciosa o ano passado, Vila Clotilde e Escola de Formação Desportiva Kwanza, estreante, podem ser tidas como as que competem para a manutenção no seio dos “gigantes” da bola ao cesto.
Determinadas, as postulantes à conquista do campeonato foram às compras. Os militares do Rio Seco, com Paulo Macedo, nas vestes de treinador, reforçaram-se com Fidel Cabita, Wilson Ambrósio e Pedro Bastos, e mantiveram no plantel os principais activos, realce para Eduardo Mingas, Armando Costa, Manny Quezada, Islando Manuel, Hermenegildo Santos e Edson Ndoniema, só para citar estes.
Por sua vez, os petrolíferos, às ordens de Lazare Adingono, fizeram-se ao mercado para contratar Aldemiro João, Benvindo Quimbamba, Deográcio António e Manda João. A estes devem juntar-se, brevemente, Olímpio Cipriano e Hermenegildo Mbunga. Os tricolores conseguiram, tal como o eterno rival, conservar as principais referências como Leonel Paulo, Gerson “Lukeny” Gonçalves, Childe Dundão, Domingos Bonifácio, sem desprimor para os outros integrantes do conjunto.
Os aviadores comandados por Carlos Dinis não ficaram alheios aos adversários, e foram buscar Reggie Moore, Milton Barros, Teotónio Dó e Ludgero Galiza. No grupo permanecem Vasco Estêvão, Bráulio Morais, Zola Paulo e os norte-americanos.
Com Alberto de Carvalho “Ginguba” de regresso, os “polícias têm nas suas hostes, vindo do ASA, apenas Helmer Félix. Continuam Alexandre Jungo, Miguel Kiala, Egídio Ventura e Gerson Domingos.
A prova, organizada pela Federação Angolana de Basquetebol (FAB), é disputada por nove formações. A fase regular é jogada no sistema todos contra todos a quatro voltas, apurando-se para os oitavos-de-final as oito melhores classificadas, cuja disputa é feita no sistema de play-off. A posterior, após três partidas, qualificam-se para as meias-finais, a melhor de cinco, quatro formações. A final é jogada a melhor de sete.
Depois de terem se defrontado na final da Supertaça Wlademiro Romero, que marcou a abertura da época, 1º de Agosto e ASA centralizam esta noite, às 19h00, no Pavilhão Victorino Cunha, a audiência da jornada inaugural.
Moralizados com a conquista da Taça, a 13ª no seu historial, os agostinos são favoritos à nova vitória. Para a mesma ronda desafiam-se ainda Desportivo do Kwanza - Petro de Luanda, às 16h00, no Pavilhão 28 de Fevereiro.
Helmarc Academia - Interclube, jogam às 18h00, no Pavilhão Multiusos Arena do Kilamba. Trinta minutos mais tarde enfrentam-se Vila Clotilde - Desportivo da Marinha, no Victorino Cunha.
1º de Agosto e Petro de Luanda são os crónicos candidatos e os que dispõem, em teoria, de melhores condições e recursos humanos para a materialização do desiderato