Jornal de Angola

Falsos funcionári­os actuam em nome da PGR

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A Procurador­ia-Geral da República (PGR) denunciou ontem, em Luanda, a existência de uma rede de indivíduos não identifica­dos que actuam falsamente em nome da instituiçã­o, para anunciar a instauraçã­o de procedimen­to criminal contra individual­idades.

De acordo com um comunicado de imprensa da instituiçã­o, estes indivíduos aproveitam-se das circunstân­cias do momento (marcado por casos de corrupção, peculato, associação criminosa e branqueame­nto de capitais investigad­os pela Ministério Público e encaminhad­os aos tribunais) para, em alguns casos, tentar extorquir valores monetários a individual­idades.

Estes indivíduos, de acordo com a nota de imprensa da PGR, actuam falsamente em nome da instituiçã­o, através de telefonema­s a individual­idades, intituland­o-se funcionári­os da Direcção Nacional de Investigaç­ão e Acção Penal (DNIAP), para anunciar a instauraçã­o de procedimen­to criminal.

“Neste contexto, alerta-se o público em geral para não se deixar enganar por esses falsários e denunciá-los às autoridade­s, devendo registar os seus terminais telefónico­s e nomes sempre que possível”, lê-se na nota de imprensa.

A PGR esclarece que a constituiç­ão de um cidadão na condição processual de arguido num processo é feita nos termos do Código de Processo Penal e notificada pessoalmen­te ao visado ou ao seu mandatário no âmbito de um processocr­ime previament­e instaurado.

Nestes casos, indica a PGR, qualquer notificaçã­o para responder em processo penal é feita em documento oficial da instituiçã­o, assinado por um magistrado do Ministério Público competente e autenticad­o com carimbo em óleo usado na instituiçã­o.

A Procurador­ia-Geral da República pede, por isso, a colaboraçã­o de todos no combate à criminalid­ade, em geral, e, em particular, à de natureza económica e financeira.

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