TAAG prepara renovação da frota
A companhia aérea angolana TAAG vai reforçar a frota com 11 aviões de médio curso, no quadro de um programa de modernização, que inclui a compra de aeronaves de última geração do tipo Boeing 787.
A companhia de Transportes Aéreos de Angola (TAAG) prevê adquirir, no próximo ano, 11 aviões de médio curso, no âmbito do programa de modernização da companhia, além de aeronaves de última geração do tipo Boeing 787 para as rotas de longo curso.
A informação foi prestada à Angop, na noite de sextafeira, pelo presidente da Comissão Executiva da TAAG, Rui Carreira, em entrevista concedida à margem da gala de comemoração do 80º aniversário da Aviação Civil Angolana, assinalado dia 8 de Setembro.
Revelou, na ocasião, que o maior projecto da companhia angolana de bandeira passa pela substituição da sua frota com estas novas aquisições, visando a conquista do mercado africano.
Rui Carreira anunciou pesquisas de mercado uma vez que há bons indicadores, “mas não queremos fazer com muita antecedência, porque o mercado é bastante volátil; cresce e retrai-se, pelo que, na devida altura, anunciaremos os novos destinos”.
Em relação à frota de longo curso, lembrou que, na recente visita aos Estados Unidos, o Presidente da República, João Lourenço, lançou os dados sobre o que será a renovação da frota da TAAG. Assegurou, por outro lado, que a companhia está preparada para atender a procura que se prevê, com a entrada em vigor do Visto do Investidor, uma novidade da proposta de lei do novo regime jurídico dos cidadãos estrangeiros, apreciada dia 20 deste mês pela IX Sessão do Conselho de Ministros, para ir à discussão na Assembleia Nacional.
Com o mesmo visto, pretende-se facilitar a abertura de Angola ao mundo, pois que, na nova proposta de lei, este deixa de ser consular e passará a ser atribuído em território nacional, mediante parecer da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportação (AIPEX).
Segundo Rui Carreira, a TAAG está a preparar-se para acolher as grandes iniciativas que dizem respeito ao lançamento do turismo em Angola. Sobre o posicionamento da TAAG no mercado, disse que esta é uma empresa viável, voando actualmente para mais de 30 destinos.
Reconheceu que a TAAG ainda é uma empresa deficitária que enfrenta problemas relacionados, com questões operacionais e de preço dos combustíveis, com custos muito elevados.