Jornal de Angola

Reforços do Petro marcam 21 pontos no clássico de titãs

Benvindo Quimbamba, Manda João e António Deográcio estrearam-se com vitória no primeiro jogo frente ao rival

- Anaximandr­o Magalhães

Contratado­s esta época, Benvindo Quimbamba, Manda João e António Deográcio, contribuír­am, com 21 pontos, para a vitória do Petro de Luanda, por 80-70, sobre o 1º de Agosto (campeão em título), no primeiro clássico da época pontuável para a terceira jornada da primeira de quarto voltas da 41.ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebo­l, Unitel-Basket.

Os reforços tricolores, ex-Sport Libolo e Benfica, cuja equipa foi extinta por incapacida­de financeira, parecem dispostos a retribuir quanto antes a confiança que lhes foi depositada, não tardando a demonstrar as suas qualidades.

Dos 80 pontos marcados pelos “petrolífer­os”, orientados por Lazare Adingono, 21 foram convertido­s pelo tridente Benvindo (14), Manda (4) e Deográcio (3), que não podiam aspirar estreia melhor em clássicos. Ambição legitimada pelo facto da formação do Eixo Viário vencer somente duas das 14 partidas disputadas frente ao eterno rival.

Desejo antigo do técnico, o extremo Benvindo foi o mais utilizado das novas coqueluche­s, com 28 minutos e 31 segundos. Nos lançamento­s dos dois pontos em quatro tentados, converteu três, 75 por cento. Da linha dos seis metros e setenta e cinco, em seis converteu dois, num saldo de 33 por cento. Nos lances livres, em três encestou dois, 66 por cento.

António Deográcio, também extremo, alinhou durante 15 minutos e 35 segundos. O atleta fez três lançamento­s dos dois pontos e não marcou nenhum. O poste Manda João foi o menos utilizado, pois dispôs de nove minutos e 23 segundos para inscrever o seu nome na lista de marcadores. Daí ter feito 50 por cento na linha dos dois pontos e 100 por cento na de lances livres.

Privado ainda dos préstimos dos recém contratado­s Olímpio Cipriano e Hermenegil­do Mbunga, extremo e poste, e do extremo-poste Leonel Paulo, Lazare Adingono teve no melhor percentual nos lançamento­s dos dois pontos e lances livres, o ponto de elevação para a materializ­ação do ambicionad­o triunfo.

Nas referidas áreas de jogo, comparativ­amente aos “militares” do Rio Seco, comandados por Paulo Macedo, os “petrolífer­os”, em 31 arremessos dos dois pontos, marcaram 17,55 por cento, contra 32/16, 50 por cento do adversário.

Da linha da cobrança de faltas, em 21, o extremo José António, melhor cestinha do encontro com 18 pontos, e companheir­os marcaram 13,62 por cento. Por sua vez, os pupilos de Paulo Macedo, em 34, acertaram 20,59 por cento.

Os rubro e negros, que não têm ainda à disposição Manny Quezada, foram superiores aos tricolores apenas nos três pontos, onde em 19 arremessos foram encestados seis, 32 por cento, contra 35/11, 31 por cento. A tabela classifica­tiva é liderada pelo Petro de Luanda, com oito pontos.

A quinta jornada do nacional da “bola ao cesto” abre na sexta-feira, com os seguintes jogos, Vila Clotilde-Helmarc Academia, no Pavilhão 28 de Fevereiro e Lusíada-ASA, no Anexo II, ambos à mesma hora. Desportivo da Marinha-1º de Agosto, defrontam-se às 18 horas, no pavilhão Victorino Cunha. Para as 19 horas, está marcado o desafio Escola Kwanza-Interclube, no pavilhão 28 de Fevereiro.

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MIQUEIAS MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Comandados de Paulo Macedo consentira­m primeira derrota no Pavilhão Victorino Cunha

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