Sporting e Santa Rita têm trabalhos condicionados
Sporting de Cabinda e Santa Rita do Uíge são as únicas das 16 equipas do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola, que condicionam a abertura das “oficinas”, tendo em vista a época 2018/2019, visto que ambos os conjuntos enfrentam sérios problemas financeiros.
A formação leonina só dará início às sessões de treino quando houver garantias financeiras por parte do patrocinador oficial do clube e do Governo provincial. Na época finda, o Sporting deparou-se com enormes dificuldades financeiras, para concluir a campanha na competição.
O governador da Província de Cabinda, Eugénio Laborinho solicitou apoios a algumas empresas para que o Sporting não desista do campeonato.
Jogadores e equipa técnica não recebem salários há mais de seis meses. No campeonato passado, o Sporting classificou-se na 10ª posição, com 32 pontos.
No Santa Rita, o começo da preparação está igualmente condicionado, caso não surjam os apoios necessários, para que a província esteja representada na prova, após o regresso à primeira divisão na presente época.
Para uma campanha vitoriosa, a direcção presidida por N'solani Pedro necessita de 200 milhões de kwanzas. Os mesmos problemas foram vividos, aquando da participação no Zonal de Apuramento para o Girabola.
Pela segunda vez, o Santa Rita do Uíge compete no Girabola, depois da estreia, em 2017.
Com excepção feita ao 1º de Agosto, tricampeão nacional, engajado nas meiasfinais da Liga dos Clubes Campeões, as demais equipas já preparam a época desportiva, casos do Petro de Luanda, Interclube, Recreativo do Libolo, Sagrada Esperança, Kabuscorp do Palanca, Desportivo da Huíla, ASA, Cuando Cubango, FC Bravos do Maquis, Académica do Lobito, Recreativo da Caála, Progresso do Sambizanga e Bi-kuku da Lunda-Sul. A 41.ª edição do campeonato arranca a 27 do corrente.