Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- GERVÁSIO ANTÓNIO Rangel MADALENA JOÃO Maianga ALICE NARCISO Ingombota

Selecção nacional

A selecção nacional vai jogar com a Mauritânia num jogo importante a contar para o apuramento ao CAN de 2019, que vai ter lugar nos Camarões. Depois que a Mauritânia venceu o Burkina Faso, contra todas as expectativ­as, todas as atenções se viraram para a selecção mauritania­na que não era favorita para se posicionar nesta altura em primeiro lugar do grupo em que Angola se encontra. Angola terá de jogar com elevado nível para superar esta selecção da Mauritânia, e é bom que entremos em campo com humildade, pois vamos enfrentar uma equipa forte. Acredito que a equipa técnica tem já inúmeras informaçõe­s sobre a Mauritânia, e espero que, em função do que se sabe desta selecção, consiga montar uma equipa que marque muitos golos. Que os Palancas Negras acreditem que podem superar a Mauritânia , até porque tem jogadores que podem vencer esta selecção. Gostava que Gelson Dala e Geraldo entrassem de início, para darem trabalho à defensiva mauritania­na. Sou de opinião que Geraldo e Gelson podem fazer uma grande dupla, porque ambos são tecnicamen­te bons e rápidos a atacar.

O peculato

Depois que a Procurador­ia Geral da República passou a investigar crimes de desvios de fundos públicos por funcionári­os do Estado, passou o crime de peculato a estar na boca de todo o mundo. Gostava que os nossos especialis­tas em direito passassem a explicar o que é crime de peculato, previsto e punível pelo nosso Código Penal.

É que as pessoas não estavam habituadas a ouvir falar de crimes de peculato, porque quase ninguém ia parar à prisão ou era condenado por desviar milhões pertencent­es ao Estado. Agora que a impunidade está a acabar , e ainda bem, importa que os cidadãos sejam informados das razões por que muitos funcionári­os do Estado estão a ser presos ou a ir a julgamento por terem desviado dinheiros públicos.

Era importante que as pessoas (agentes do Estado ) soubessem também em que penas podem incorrer se desviarem fundos públicos. Isso podia fazer com que as pessoas, em particular os servidores públicos, não tivessem a tentação de fazer desvios de dinheiros que pertencem ao Estado.

As universida­des

Gosto do facto de algumas universida­des estarem a potenciar a investigaç­ão científica. É positivo que haja universida­des angolanas a fazer investimen­tos na investigaç­ão científica para produzir estudos que podem ajudar os governante­s a resolver problemas. As universida­des devem ser tidas e achadas pelos governante­s, que não devem subestimar o papel relevante que esses centros de saber podem desempenha­r no processo do nosso cresciment­o económico e desenvolvi­mento. Gostava de encorajar as nossas universida­des, públicas e privadas, a cooperarem entre si no sentido de produzirem em conjunto estudos até porque os recursos financeiro­s para a investigaç­ão científica podem ser insuficien­tes. O país é de todos nós. Que todos os nossos académicos trabalhem em prol do seu desenvolvi­mento.

Que os novos governante­s não cometam mais o erro de ignorar o que se produz nas universida­des e as opiniões de académicos de elevada capacidade técnica e científica. Costuma-se dizer que os técnicos superiores contribuem com o seu conhecimen­to para a qualidade de vida das populações.

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