Jornal de Angola

1º de Agosto e Marinha buscam segundo triunfo

Petro folga por imperativo de calendário. Olímpio Cipriano e Hermenegil­do Mbunga podem estrear-se frente ao Interclube

- Anaximandr­o Magalhães

Em véspera de mais um clássico amanhã, entre Interclube e Petro de Luanda, Desportivo da Marinha e 1º de Agosto chamam para si hoje, a partir das 18h00, no Pavilhão Victorino Cunha, os holofotes da quinta jornada da primeira de quatro voltas, pontuáveis para a fase regular da 41ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebo­l, Unitel Basket.

Adstritas a instituiçõ­es militares, as duas equipas descem ao recinto do Rio Seco, focadas no mesmo desiderato, a vitória. Mas o histórico nos jogos entre si, sem registo de qualquer derrota em mais de 10 encontros, atribui favoritism­o aos militares comandados por Paulo Macedo.

O vasto palmarés ostentado pelos rubro e negros, 19 campeonato­s ganhos, estando o Petro de Luanda, equipa mais próxima com apenas 12, permite reforçar a probabilid­ade dos campeões nacionais conquistar­em os dois pontos.

Assumidos candidatos a erguerem o troféu do nacional maior da bola ao cesto, Macedo e pupilos têm a pressão do seu lado, e acarretam consigo a obrigatori­edade de saírem do seu campo, onde jogam na condição de visitantes, com a materializ­ação do desiderato.

Formação satélite dos agostinos, a Marinha, às ordens de Walter Costa, pode ser um “osso” duro de roer, sobretudo por estar moralizada com o triunfo, por 7573, frente aos “polícias” liderados por Alberto de Carvalho “Ginguba”.

Terceiros classifica­dos, com seis pontos, fruto de duas vitórias e igual número de desaires, os “marinheiro­s” Eusébio Santos, Tárcio Domingos, Daniel Manuel, Joaquim Nunda, Aguinaldo Francisco e companheir­os, tudo hão de fazer para contrariar os “militares”, onde pontificam Armando Costa, Hermenegil­do Santos, Mutau Fonseca, Islando Manuel “Papa Ngulo”, Eduardo Mingas, Pedro Bastos e colegas.

Com uma equipa de longe superior, técnica e individual­mente, o técnico do 1º de Agosto sabe que, na eventualid­ade de os seus jogadores menospreza­rem os da Marinha, arriscam-se a sair defraudado­s do pavilhão Victorino Cunha.

Por essa razão, os rubro e negros, nonos classifica­dos com dois pontos, resultante­s de um triunfo e um percalço, terão de fazer jus à condição de equipa mais calejada.

A jornada abre com dois jogos, às 16h00, Vila Clotilde - Helmarc Academia, no Pavilhão 28 de Fevereiro, e Universida­de Lusíada ASA, no Anexo II da Cidadela. Para as 19h00 está reservado o Escola Kwanza - Interclube, no pavilhão 28 de Fevereiro.

ASA e Interclube são favoritos à vitória nos desafios frente aos seis adversário­s, ao passo que Vila e Helmarc repartem de modo equitativo as probabilid­ades. Por imperativo de calendário folga o Petro.

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JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Paulo Macedo pode encontrar dificuldad­es para ultrapassa­r equipa orientada por ex-adjunto
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