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Os Governos de Angola e da República do Congo vão trabalhar na recuperação dos marcos fronteiriços para garantirem maior controlo e segurança da fronteira comum de 201 quilómetros, de acordo com um comunicado do Governo Provincial de Cabinda.
A iniciativa, segundo o documento, resulta de uma recomendação da reunião dos governadores de Cabinda (Angola) e dos departamentos de Ponta Negra, Kouilou e Niary (Congo), realizada na segunda e na terça-feira naquela cidade da província angolana encravada entre a República do Congo (nas fronteiras norte e leste) e a República Democrática do Congo (RD Congo, a sul).
Na província de Cabinda, as partes concordaram em recuperar os marcos que se encontram em estado obsoleto e outros por localizar.
Nesse sentido, os governadores recomendaram à subcomissão de defesa e segurança, entretanto criada na região, para trabalhar na troca permanente de informações, no intuito de reforçar as medidas de segurança e combate aos crimes transfronteiriços, à imigração ilegal, ao tráfego e contrabando de combustíveis, de mercadorias, de drogas, armas e medicamentos contrafeitos.
Segundo o governador de Cabinda, Eugénio Laborinho, Angola e República do Congo “primam pela estabilidade e segurançadosseuspovos”,destacando-se a livre circulação de pessoas e bens na fronteira comum, e considerando fundamentaloreatamentodostrabalhos das comissões mistas de defesa e segurança fronteiriça.
Por seu turno, o perfeito do departamento de Kouilou, Honoré Paka, realçou os laços existentes entre Angola e a República do Congo, assim como o empenho dos Presidentes angolano, João Lourenço, e congolês, Denis Sassou Nguesso, para a paz e desenvolvimento do continente africano.
Os responsáveis dos comandos militares, da polícia, dos serviços de migração e aduaneiro participaram na reunião.