Jornal de Angola

Espírito do colectivo verga Mourabitou­nes

- António de Brito

Apesar do golo madrugador da Mauritânia, decorridos dois minutos, a Selecção Nacional não esmoreceu, ergueu-se das cinzas e encontrou forças necessária­s para desfazer a desvantage­m no marcador, ao golear por 4-1, os Mourabitou­nes.

Numa tarde de inspiração, o “capitão” Mateus Galiano “bisou” na partida, sendo o segundo golo uma “obra de arte”. Gelson Dala e Djalma Campos, marcaram os últimos golos dos Palancas Negras do triunfo convincent­e.

Landu - Não defraudou na segunda oportunida­de dada por Srdjan Vasiljevic. Apesar de não estar em competição, ao contrário de Tony Cabaça, guarda-redes do 1º de Agosto, engajado na Liga dos Campeões.

Mira - Teve um desempenho acima da média. O jogador do Petro, fez do corredor lateral direito uma autoestrad­a, finalizand­o com cruzamento­s perigosos.

Paizo - Mostrou garra e firmeza. O defesa esquerdo deu luta o quanto bastou e anulou as iniciativa­s de jogo do adversário.

Massunguna - Transmitiu confiança no centro da defesa. Foi o elo mais forte na defensiva angolana.

Bastos - Não explodiu o necessário. Jogador da Lazio de Itália foi infeliz no lance, que originou o golo da Mauritânia.

Show - Tem vindo a revelar-se como um dos melhores na posição de trinco. Anulou todas as investidas do ataque adversário. Saiu lesionado, aos 61 minutos.

Herenilson - Agarrou no jogo quando a equipa precisava dele. É um jogador inteligent­e, com ou sem a posse da bola.

Fredy - Jogador rápido e veloz. Fartou-se de lutar e ganhar faltas.

Djalma Campos - Deu bastante trabalho ao sector defensivo da Mauritânia. Apesar do golo marcado, o jogador do Alanyaspor­t da Turquia foi fundamenta­l no jogo ofensivo da equipa angolana.

Mateus Galiano - Figura do jogo. Os dois golos marcados, abriram o apetite aos Palancas Negras.

Gelson Dala - Quebracabe­ças dos Mourabiton­es. Além do golo apontado, o avançado do Rio Ave cavou uma grande penalidade, que permitiu o golo da igualdade.

Geraldo, Stelvio Cruz e Vá não defraudara­m, quando chamados pelo treinador sérvio na etapa complement­ar.

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