Jovens seleccionados pela Multichoice demonstram aptidões
Cinema e televisão acompanham e influenciam a vida social, cultural, política e económica de milhares de pessoas no mundo
Os vinte jovens seleccionados pela Multichoice - Região Sul (África Subsaariana), para formação em Cinema e Televisão em Lusaka, na Zâmbia, começaram a demonstrar logo aptidões logo nos primeiros minutos após a inauguração do Instituto de Comunicação Social da Zâmbia (Zamcom).
O corte da fita azul coube à ministra da Informação e porta-voz do Governo zambiano, Dora Silva, em representação do Presidente Edgar Chagwa Lungu.
A cerimónia foi antecedida de uma sessão cultural com exibição de música e dança tradicional à mistura, testemunhada por várias entidades do Governo da Zâmbia e de outros países da África Austral.
A instalação não é de raiz, mas foi reabilitada e apresenta características de um espaço novo. Tem dezenas de salas de aula, ilhas de edição, estúdios para captação de som e um espaço (estúdio) para gravações.
Durante a gala, Dora Silva disse que “o projecto veio para se encaixar bem na direcção política que a Zâmbia está a tomar na área de cinema. Constitui a chave entre as questões que a política de filmes irá direccionar incluindo o desenvolvimento de capacidades para aqueles que aspiram a estar nesta indústria.”
De Angola, testemunharam o acto o secretário de Estado para Comunicação Social, Celso Malavoloneke, a embaixadora de Angola na Zâmbia, Balbina Dias da Silva, e o director da Multichoice, Eduardo Continentino.
Após uma visita guiada nas instalações da Zamcom, onde os formandos vão estudar durante 12 meses, a ministra zambiana Dora Silva foi entrevistada pelos estudantes como a primeira actividade prática, com o equipamento posto à disposição dos mesmos 24 horas antes.
Durante esse exercício, no dia da inauguração, Leandro Lima obteve vários conhecimentos sobre o manuseio de lentes e transmitiu para os colegas conhecimentos sobre captação de som utilizando inúmeros microfones, para no final escolher o melhor registo sonoro.
Para a embaixadora Balbina da Silva, é uma satisfação enorme o facto de Emanuel Gonçalves e Leandro Lima participarem deste projecto de formação. “A expectativa é ver que ambos tiraram o melhor proveito do curso, dando o melhor de si, tanto para dignificar o nome deles, quanto o nome do país que representam.”
Ludmila Mero, uma jovem de nacionalidade moçambicana, que também frequenta o curso, sonha ser uma cineasta profissional reconhecida e muito mais: “desejo preservar a minha identidade, pois é a nossa responsabilidade, contando histórias através de filmes.”
Além disso, a jovem de 26 anos, quer contribuir para o crescimento da economia de Moçambique. No primeiro dia, integrou à equipa que preparou o estúdio de gravação em que a ministra zambiana da Informação foi entrevistada.