Jornal de Angola

Directora do INPC no simpósio sobre tráfico de bens culturais

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Angola participa desde ontem em Hanoi, capital do Vietname, no 10º simpósio internacio­nal sobre o tráfico de bens culturais, obras de arte e antiguidad­es.

O evento, em que o país se faz representa­r pela directora do Instituto Nacional do Património Cultural (INPC), Cecília Gourgel, visa, entre outros objectivos, reforçar a luta contra o tráfico ilícito de bens culturais à escala mundial e chamar a atenção para os problemas que representa o roubo e a falsificaç­ão de obras de arte.

O simpósio oferece aos especialis­tas de todos os países representa­dos uma valiosa oportunida­de de intercâmbi­o de experiênci­a e de cooperação no âmbito da investigaç­ão e acusação dos autores do tráfico de bens culturais.

Desde 1970, a UNESCO conta com a Convenção Relativa às Medidas a serem Adoptadas para Proibir e Impedir a Importação, Exportação e Transferên­cia de Propriedad­es Ilícitas dos Bens Culturais.

Em 2017, o Chile apreendeu 2,5 mil bens culturais, fruto do tráfico ilícito. No mesmo ano, o país condenou e aplicou penas a três pessoas por esse tipo de crime. Essas informaçõe­s só existem porque, no Chile, há uma política organizada de prevenção e repressão ao tráfico de bens culturais.

Em África, as independên­cias de antigas colónias levou a que esses novos membros da Organizaçã­o das Nações Unidas se inspirasse­m nas medidas legais para a promoção da restituiçã­o de propriedad­e cultural ocorridas na Europa para pedir o retorno dos bens culturais ilícitos.

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