Filme italiano ilustra relações diplomáticas
“Um Italiano em Angola” é o título do filme discutido, quarta-feira, na Maka à Quarta-Feira na União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda.
Segundo o embaixador da Itália em Angola, Cláudio Miscla, deparou-se com uma situação que considerou “bastante interessante”, sobre a amizade entre os dois países, o que o levou a compreender as razões que levaram a Itália a reconhecer a Independência de Angola.
Cláudio Miscla adiantou que “Um Italiano em Angola” rodado em Angola, em 1968, assinala os 50 anos da primeira exibição, e vai ser exibido sábado, às 23h00, no Canal 1 da Televisão Pública de Angola (TPA).
Carmo Neto, secretáriogeral da UEA, disse que a interacção cultural dos dois países no filme surge como uma retrospectiva da forma como os angolanos viviam antes da Independência. É, também, uma amostra da convivência entre portugueses na condição de colonizadores e angolanos na condição de colonizados.
O filme que relata o início das relações entre Angola e a Itália, antes da Independência, narra a aventura de Fausto di Salvio (Alberto Sordi) e Ubaldo Palmarini (Bernard Blier), que viajam da Itália para Angola à procura do cunhado de Salvio, de quem não têm notícias há muitos anos. Entre aventuras e peripécias, acabam por encontrá-lo e convencemno a voltar para casa, onde a sua esposa espera por ele.
“Um Italiano em Angola” é uma das poucas comédias italianas focadas no colonialismo e no colapso do ideal ocidental, segundo a crítica italiana.