Rebeldes assassinaram funcionária humanitária
Os militantes do grupo islâmico Boko Haram assassinaram a funcionária humanitária do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Hauwa Mohammed Liman, que havia sido por eles raptada há quase um ano, confirmou o Governo nigeriano.
Em Setembro, o grupo jihadista assassinou uma parteira que havia sido capturada ao mesmo tempo que Hauwa Mohammed Liman, mantendo ainda na sua posse uma aluna de 15 anos e outro funcionário da saúde.
No domingo, o CICV lançou um apelo para que as suas vidas fossem poupadas enquanto o prazo de assassinato estabelecido pelos militantes islâmicos se aproximava do fim.
O ministro nigeriano da Informação e Cultura, Alhaji Lai Mohammed, disse que o Governo ficou “profundamente entristecido” com a notícia do assassinato, mas acrescentou que “mantém abertas as negociações e continua a trabalhar para libertar as mulheres inocentes sob custódia dos sequestradores.”
Patricia Danzi, também funcionária do CICV, disse à BBC que a notícia da morte de Liman foi devastadora para a comunidade humanitária, bem como para as “mulheres, meninas e mães do norte da Nigéria.”
Liman e Alice Khorsa foram sequestradas juntamente com a parteira Saifura Hussaini Ahmed Khorsa em Março, quando trabalhavam na cidade de Rann.
A aluna faz parte das 110 meninas sequestradas em Fevereiro numa escola da cidade de Dapchi.