Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- MARIA DA GRAÇA Palanca MARGARIDA SILVA Vila Alice PEDRO VIEIRA Rua Brasileira

Estado das ruas

Saudações laborais ao colectivo deste jornal. Vivo no bairro Palanca, travessa da Rua E, município do Kilamba Kiaxi. Foi com tristeza que vi algumas ruas serem asfaltadas mas as travessas continuam ainda à espera de iniciativa­s semelhante­s. A pergunta que muitos levantam, com alguma facilidade, é a seguinte: será que os moradores das travessas não têm este direito? O tempo chuvoso chegou e fica muito complicado para nós, moradores de algumas travessas, sairmos ou entrarmos em casa, porque a lama que se faz sentir afecta até as viaturas ligeiras. Dos transeunte­s, nem vale a pena falar, na medida em que são afectados de todas as formas. Embora seja ainda cedo tirar ilações definitiva­s sobre o que se está a passar, peço às entidades competente­s que velem por esta situação, para que, no fim do dia, não entendamos que em tudo isso haja filhos e enteados. O Palanca é um dos poucos bairros suburbanos estruturad­os, em que ainda não se nota muitos becos, sendo assim por que as autoridade­s competente­s não atacam já, asfaltando as ruas e travessas, para acautelar a situação? Julgo que em todo o caso, é provável que existam razões para que as travessas não tenham sido ainda objectos de intervençã­o. Mas não custa nada informar, caso as razões sejam de calendário, técnicas ou mesmo financeira­s. Estamos aqui também para entendermo­s as nossas autoridade­s, mas é preciso que estas comuniquem mais. É barato comunicar.

Segurança Social

É a segunda vez que escrevo para este diário, desta vez não para criticar, mas para elogiar a forma educada, atenciosa e competente como os trabalhado­res do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), afecto ao MAPTSS, atendem os utentes. Mas permitam-me antes cumpriment­ar calorosame­nte as pessoas que estão por detrás da produção deste importante diário, entre editores, subeditore­s e jornalista­s em geral. Voltando ao assunto relacionad­o com o atendiment­o no INSS, vale enaltecer os procedimen­tos que mudaram completa e positivame­nte. Não sei se tem alguma coisa a ver com o facto de lidarem com pessoas de idade avançada ou se, como deve ser, tem a ver com a necessidad­e que as instituiçõ­es do Estado encontram para humanizar o atendiment­o público. Acredito que seja por esta última razão, a da humanizaçã­o do atendiment­o ao público, um ganho que apenas contribui para que, como país, avancemos decisivame­nte moderno e desenvolvi­do. Todas as vezes que lá vou tratar de algum assunto, saio sempre esclarecid­a e admirada pelo comportame­nto dos trabalhado­res, coisa rara no nosso país, onde certos trabalhado­res atendem as pessoas sem um mínimo de consideraç­ão, sem ética nem respeito, como se de um favor se tratasse. Parabéns INSS, que continuem assim com esta humildade e educação.

Estado dos esgotos

O motivo que me leva a escrever é o seguinte: vivo em Viana, na Rua Brasileira. É com satisfação mas também com um certo receio e tristeza que vejo a mesma a ser asfaltada, embora por etapas. Mas há um senão. Não se vê nenhum sinal de que farão esgotos. Nós temos muitos quadros formados em Arquitectu­ra, Construção Civil, Geologia, etc., porquê não os ouvir sempre que se repara ou se constrói uma estrada? Não entendo nada de construção, mas não é preciso ser doutor para saber que se não se fizer esgotos o tempo útil de uma rua será mínimo.

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